O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Dezessete

O galeão francês continuou a atirar. Quando atingiu a metado do caminho em direção à ilha, seus canhões foram recolhidos e as escotilhas, fechadas. Pego de surpresa, Connery não teve como reagir. O Dínamo do Mar ficara destroçado. O galeão francês Trianon parou e desceu âncora. Lars, que estava parado no convés, foi até a praia.

- SEU FILHO DA MÃE! - gritou Connery. - COMO PÔDE FAZER ISSO COM MEU NAVIO! E O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI?!

- Perdão, Connery - disse Lars. - É uma longa história. Meu navio encontrou com o Trianon pouco depois de nosso encontro. O Trianon, este belo galeão, trazia vinte e oito prisioneiros do Sua Majestade Luís XV de Bourbon. Mas, infelizmente, aquele filho da mãe do Fos... Elanor nos encontrou e nos atacou, libertando os prisioneiros e escapando. O El Lars naufragou. Transferi-me para o Trianon e agora estou aqui, atrás de Elanor. Atirei porque pensei que era ele. Perdão.

- Estás perdoado - disse Connery. - Mas agora terá de ficar na ilha. Agora o Trianon é meu. E tudo que está dentro dele também. Toda sua tripulação se torna minha tripulação e você fica na ilha o tempo que eu ficar. Com ou sem o Capitão Foster.

- É uma oferta injusta, Connery - disse Lars.

- Ou você aceita - sacou sua pistola e apontou para Charles -, ou morre.

- Mas Connery, nos somos... - começou Lars.

- Amigos, amigos - Connery sorriu -, negócios à parte.

Drume Draan
Enviado por Drume Draan em 29/04/2007
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