O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Dezoito
- Você só pode estar brincando, Connery - disse Lars.
Connery disparou. O tiro atingiu a areia, a milímetros de distância do pé de Lars, que deu um salto para trás.
- Você já viu que eu não estou - Connery sorriu.
Elanor levou seus marujos para o meio da mata, onde construíram uma grande cabana. Lá guardariam seus mantimentos e armas, deixando o Opressor de lado.
- Eu fico de guarda esta noite - disse McWendett. - Fiquem tranqüilos, marujos.
Anoiteceu. Elanor era o único do lado de fora da cabana. Vindos da mata, estranhos e incessantes ruídos começaram a incomodar o Capitão Foster, que sacou sua pistola e apontou para frente, disparando uma vez. Ouviu-se um grito.
Um marujo saiu da cabana, assustado, e perguntou:
- O que foi, senhor?
- Nada - disse Elanor. - Volte a dormir.
O marujo voltou à cabana.
- Quem está aí?! - gritou Elanor.
Da mata, surgiu Bluehooster, com a mão ferida.
- Por que você fez isso, seu merda! - cochichou Charles.
Elanor pegou a pistola e apontou para a cabeça do corsário.
- NÃO, ELANOR! - gritou Bluehooster. - Não...
- O que quer aqui? - perguntou McWendett. - Estou desesperado. Alguém matou todos os meus marujos numa noite dessas, e quase me matou. Estou muito assustado. Tenho um futuro pela frente.
- O futuro é para os vivos - disse Elanor, que disparou sua pistola, cravando uma bala na testa de Bluehooster, matando-o. - Merda é a sua mãe!