Eu sempre volto!
E ela veio!
Sorrateira, bem devagar;
Olhei para o alto;
Levemente, tudo ficou numa única cor;
Senti o cheiro;
Aquele, eu conhecia bem;
Era como um néctar para mim;
Amo esse cheiro;
Cheiro de sangue, proximidade do adeus;
A cor da noite;
E a minha sede, cada vez maior.
Devagar, olho para o horizonte;
Ao longe, posso sentir sua aproximação;
Não fuja, não corra
Espere;
Entregue-se;
Não tem saída;
Hipnotizo com meu olhar;
Deleite-se em meu corpo;
Porque a esta altura;
Meus afiados dentes, já estão cravados em sua jugular.
Conceda-me o prazer;
O sabor, o doce sabor;
Espere;
Hoje, meu nome é morte!