Relato de uma viagem astral

Olá amigos, venho detalhar por este conto uma das minhas "viagens astrais" como dizem por aí. Devo ressaltar que não existe nada de sobrenatural em uma viagem astral, é uma dádiva que qualquer um pode aproveitar dedicando quinze minutos de exercícios diários.

Bom, voltando ao assunto, eu sempre fui curioso em saber como é um cemitério no plano astral, quem frequenta, o que procuram, etc; e neste dia decidi me projetar a um quarteirão do cemitério da consolação, apesar de ser mórbido, é muito bonito pela arte e formas expressivas. Após todo "ritual" para me projetar, alcancei a região próxima ao cemitério e fui logo adentrando.

A minha primeira impressão foi de espanto, mal adentrei o cemitério e vi diversas criaturas (se é que podemos chamar desta maneira) pretas, pequenas, do tamanho de um palmo, com diversos tentáculos, e que parecia se alimentar de algo que o cemitério oferecia. Descobri mais tarde que tratava-se das larvas astrais, seres que se alimentavam de diversas coisas comuns do ser humano.

Perto da porta do cemitério, um homem coberto com palhas estava parado, e com muito bom senso pedi sua permissão para adentrar o cemitério. Ele deu uma breve risada e estendeu a mão permitindo minha entrada. É necessário acrescentar que um cemitério visto pelos olhos espirituais são bem diferentes do que estamos acostumados, é bastante movimentado. Entre todas as pessoas eu observei homens encapuzados, mulheres sensuais, pessoas deformadas, sombras que mais pareciam borrões negros e arroxeados, homens com tridentes e capas. Alguns ficavam curiosos com minha presença, mas devido ao meu nervosismo, passei rápido por todos.

O que me deixou mais encucado foi quando cheguei em uma lápide grande, um sepulcro (que mais tarde confirmei ser real) com diversas referências aos egípcios, com esfinges e símbolos misteriosos. Ali, tinha um grupo de pessoas com vestes azuladas e douradas, que exalavam luz. Eles pareciam ajudar alguém que chorava muito, e estava com uma forma bem deteriorada. Ao me aproximar, vi que era uma modelo, que tinha morrido de overdose, e não aguentava o fato de estar morta.

Bons meus caros, essa é apenas uma das minhas viagens astrais. Interessados, comentem, por gentileza. Assim relatarei mais.

Danilo Augusto Correia
Enviado por Danilo Augusto Correia em 08/10/2014
Código do texto: T4992195
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