A moça da luva.

Onde ela passava deixava um cheiro doce no ar Nícolas seu eterno amigo que era padeiro, fazia questão de acompanhar a moça até em casa mais uma coisa deixava o garoto nervoso por que sua amiga usava apenas uma luva? e não o par? e por que só na mão esquerda?.

Nícolas sabia pouca coisa a respeito da moça é que ela se chamava Lana é de origem porto riquenha nunca falou da família ou mencionou outros amigos em suas conversas com o jovem amigo.

Se conheceram no hospital da cidade ela com dor de dente e ele com a mão cortada depois de uma briga com o dono da padaria, assim o tempo passou e eles viraram amigos e chagaram a sair juntos algumas vezes mais ficaram apenas na amizade.

Um belo dia o rapaz resolve convidar lana para sair ir a uma festa e ela diz que não poderá ir pois teve um dia exaustivo e estava com muita dor de cabeça, ele diz que está tudo bem que tentaria um outro dia.

Mas uma coisa é certa ele teria ido dormir pensando no que levou a moça a recusar seu convite, mal sabia o garoto que tudo era parte de um ritual misterioso ao apagar a luz de seu quarto deitou se e pensou em Lana de um jeito diferente carinhoso também. ( mais não se engane é apenas amizade mesmo)

Assim os dias seguiam Nícolas sempre trabalhando e sua amiga sempre sumida sem dar notícias, em uma certa manhã chuvosa o telefone na casa de Lana toca pois era o prefeito da cidade que havia ligado errado.

A jovem voltou a dormir afinal não era nem 6:00 da manhã, mais tarde a moça resolveu ir para pegar o pão como fazia de costume naquela manhã ela não havia percebido que estava sem a luva na mão.

A caminho de seu destino ela percebe que as pessoas estão olhando de forma estranha para ela, sem saber o que era e o estava acontecendo continuo a andar quando chegou colocou a mão sobre o balcão e fez seu pedido para o atendente que por sua vez não era ninguém mais e ninguém menos que seu amigo.

Menino a chamou para os fundos do estabelecimento e disse que queria conversar com ela, a moça fez sim com a cabeça e então a conversa começou de forma tranquila de ambas as partes ele foi direto ao ponto e ela resolveu abrir o jogo com o fiel amigo.

- quando criança fui amaldiçoada por uma bruxa

- o feitiço foi feito e lançado na minha mão esquerda.

- você não pode contar para ninguém sobre isso.

- por isso eu larguei tudo o que tinha e vim para cá.

- o que você fez de tão grave assim ?!

- não posso contar.

Depois de conversarem bastante eles resolveram voltar e ele deu um jeito de cobrir a mão da moça.