O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Trinta e Quatro

- Mas que merda é essa?! Quantos defuntos ainda vão renascer? - indagou Elanor, arrancando uma risada de Bluehooster.

Lars, encharcado, foi até o grupo.

- O que aconteceu aqui? - indagou ele. - Meu navio desapareceu. O Dínamo está destruído. Os marujos estão mortos.

- Foi a Maldição, Lars - disse Keks.

- ORA, CALA A BOCA! - gritou Connery. - NÃO HÁ MALDIÇÃO! ANIMAIS SELVAGENS NOS ATACARAM!

- Escute aqui, Connery - disse Elanor. - Não é em toda ilha que encontramos dezenas de cachorros com olhos vermelhos e com a força de um homem.

- Foster tem razão - disse Bluehooster. - Eu vi esses cães de longe, mas mesmo assim pude notar que eram muito fortes para reles cachorros. E não encontramos cachorros em ilhas, Connery! Você tem que entender que foi a Maldição que os enviou. Para nos matar.

- E, infelizmente, eles não conseguiram - zombou Elanor, sorrindo.

- Cale-se, Elanor - disse Lars.

Elanor pegou uma das pistolas que havia prendido no cinto e apontou para Lars.

- Se me mandar calar a boca mais uma vez, eu juro que arrebento a sua fuça com meia dúzia de balas! - ameaçou McWendett.

- Então, vocês vão ficar aí brigando, não? - disse Margareth. - Nós precisamos arranjar um jeito de ir embora dessa ilha.

- Concordo - disseram Keks e Lars, ao mesmo tempo.

- Eu não saio daqui sem meu tesouro - disse Elanor.

- Nem eu - Bluehooster disse.

Connery olhou para Lars, Margareth e Friedrich e disse, friamente:

- Nem eu.

Drume Draan
Enviado por Drume Draan em 05/06/2007
Reeditado em 05/06/2007
Código do texto: T514895