O MENEADOR.

Ainda chovia, e ele caminhava bem converso de tudo que iria desencadear, seu objetivo sustentava-se na meta e para ele os fins justificam os meios.

Ao caminhar pelo arredores do grande lugar, ele não sentia medo de manter a rotina de sempre, a chuva estava bem fraca agora, e a piscina tinha apenas dois clientes: Uma mulher e um jovem.

Seu olhar estava nauseabundo, e as pálpebras pesavam por demais, sobre os seus glóbulos oculares, sua tez arrepiada, não ficava à mostra, pois ele usava mangas compridas, o sol tímido parecia dar a ele suas novas-boas-vindas, sob um horário de verão brasileiro; a tarde na verdade, ainda começara: Eram duas horas e meia, e na realidade uma e meia de uma tarde que prometia ser longa...

Ao passar pela borda da piscina, ele retira a camisa e a joga sobre uma espreguiçadeira branca, retira o short escuro, e seu corpo de adolescente torna-se exposto, ele retorce o rosto, por duas vezes, ao olhar na direção dos elementos humanos que preenchem o local.

Um deles é um jovem muito forte, alto e determinado, que já iniciara um treinamento de natação que cronometrara cinco minutos antes da chegada do rapazola observador que agora sentara-se à mesa localizada á beira da piscina olímpica daquele Condomínio e Clube serrano:Agora seu semblante estava alegre, ele sorria, e meneava a cabeça na direção do treinante que nadava sem vacilar, e que inocente nem via àquela situação...

Ao mesmo tempo que aquele garoto brasileiro que não passava de

15 anos encarnava a felicidade de elaborar seu plano sob um sol pós-temporal de verão; a progenitora do rapaz nadador, estava arredia, num canto qualquer, sentada em outra espreguiçadeira...e então tudo irá tornar-se um grande evento de dor e festim...

Aguardem o segundo e último capitulo...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 02/03/2015
Reeditado em 03/03/2015
Código do texto: T5156005
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