O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Trinta e Cinco

- Onde está o velho Edgard Connery? - perguntou Lars. - Aquele que se preocupava com a própria vida e com a vida dos amigos!

- EU NÃO SAIREI DESSA ILHA SEM O TESOURO! - gritou Connery. - GASTEI MUITO NESSA EXPEDIÇÃO - se distanciou do grupo.

- Vocês não têm escolha, meus caros - disse Elanor. - Se tudo estiver do jeito que eu penso que está, o único navio que está nessa ilha é o meu. E eu ficarei para procurar pelo tesouro. Então, esqueçam essa baboseira de ir embora. Vocês só irão quando eu for.

- Seu navio deve ter alguma jangada ou alguma embarcação menor - disse o dr. Keks. - Eu pago por ela.

- Quanto? - perguntou Elanor.

- Tudo o que tenho aqui - disse Friedrich. - Minha aliança e meu pêndulo. Ambos feitos de ouro. O resto dos meus equipamentos não vale nada.

- Passe pra cá - disse Elanor.

Dr. Keks jogou seu pêndulo e sua aliança para Elanor e começou a andar em direção à mata, que atravessaria para ir até a outra ponta da ilha pegar uma pequena embarcação pertencente ao Opressor.

- Vamos, vocês dois! - gritou Friedrich.

- É MUITO PERIGOSO! - disse Lars. - Eu ficarei.

- Margareth? - chamou Keks.

- O senhor pode ir, doutor - disse a doutora. - Não teria coragem. O mar daqui é muito revolto.

- Então eu vou - disse o doutor. - Sozinho.

Friedrich voltou a caminhar, até desaparecer da vista dos outros, embrenhando-se na mata.

- E lá vai ele - disse Margareth. - Uma boa pessoa.

- Menos um para dividir o Tesouro - disse Elanor.

Friedrich já se aproximava da outra praia, quando ouviu um ruído. Olhou para trás e não teve tempo nem sequer para respirar. Foi atacado por uma estranha criatura.

Drume Draan
Enviado por Drume Draan em 06/06/2007
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