A NOITE

A Noite - Empreitada

- Vamos fazer isso o mais rápido possível e sem fazer nenhum barulho. – Lembrem-se, está área é dominada. Ainda não sabemos quantos existem... Precisamos ter a máxima cautela. E não esqueçam de utilizaram as máscaras.

- Diana, não estamos preparados?

- Ninguém está preparado Sarah. – É agora ou nunca, precisamos do que está lá dentro.

Eram 18:00 horas, quando Dan estacionou a caminhonete, junto a um bar do outro lado da esquina.

- Estão vendo aquilo...

- Bem ali!!!

- Existem militares, provavelmente da base que foi erradicada.

- Diana temos que dar a volta, não podemos nos arriscar a cruzar a rua com eles!

- Espere um momento... Ouviram isso. Alguém está atirando.

- Vejam, estão indo embora.

- Rápido Dan, continue.

Ao chegarem na grande comporta de aço, encontraram as portas abertas, haviam uma variedade inimaginável de corpos ao redor da porta, todos queimados, alguns ainda estavam cobertos por fumaça. O cheiro era totalmente execrável. Diversas pegadas de sangue cruzavam todos os lados.

- Vamos entrar. – Disse Oliver, depois de checar o estado do terreno

- Nosso objetivo encontra-se dentro daquela torre, no vigésimo sexto andar, no laboratório principal. Não podemos falhar, quem cair será deixado para trás. – Explicou Diana.

O grupo de cinco pessoas cruzou o pátio, haviam três andarilhos na parte oeste da entrada da torre. – Deixem comigo. - disse Sarah!

Sarah encontra-se munida de uma M16 com silenciador, a garota de dezessete anos, tinha boa experiência com armas, entretanto sua mira ainda necessitava de treino.

Os três primeiros tiros acertaram a coxa do segundo andarilho ao lado da parede e um caminhão de guerra, que estava estacionado logo atrás deles. Um grupo de doze andarilhos saíram de dentro do caminhão...

- Mais que merda Sarah. – Gritou Diana.

Dan começou a atirar contra os andarilhos, contudo todos estavam com capacete e coletes. Oliver sacou uma faca do bolso e se aproximou deles. Oliver tinha lá seus trinta e tantos anos, quando era militar, servia como Tenente para o exército europeu, muito bom com o manuseio de armas brancas.

Oliver ligeiro e silencioso, aproveitou o ponto fraco do inimigo que era a falta de armas, e a lentidão e conseguiu eliminar quatro andarilho.

- Socorro, socorro.

Um homem correu na direção de Oliver, com o braço decepado, coberto por sangue.

- Quem é você? Perguntou Oliver, mirando um revolver para o rosto do sujeito.

- Precisamos de ajuda, meu grupo está preso no outro prédio, estamos sob ataque, vimos vocês e achamos que podiam nós ajudar a fugir, mas o plano deu err.........

O homem caiu no chão antes de terminar a frase, sua coluna estava completamente desfigurada, com a espinha a mostra.

- Diana, continue... Preciso ajuda-los.

- Não Oliver, se não estiver aqui antes de voltarmos, sairemos sem você...

Oliver balançou a cabeça fazendo um sinal de certeza e saiu correndo em direção aos gritos.

Ao entrarem na torre, mais dois andarilhos estavam no corredor da escada de incêndio.

De alguma maneira, o prédio tinha luz. Haviam algumas televisões nas paredes, passando uma mensagem.

“Cuidado, área isolada foi comprometida, risco de contaminação iminente, evacuação total! Medidas de erradicação a serem tomadas. Novamente, Cuidado, área isolada foi comprometida, risco de contaminação iminente, evacuação total! Medidas de erradicação a serem tomadas”

Dan eliminou os dois andarilhos e tomou a liderança, subindo as escadas.

Ao chegarem no vigésimo sexto, notaram que não havia nenhum andarilho, o laboratório havia sido completamente destruído. Diana não acreditou...

- E agora Diana, o que faremos? – Perguntou Dan.

A mulher não conseguia acreditar...

Ela tirou um gravador do bolso e tocou a última gravação para todos.

“Diana, está me ouvindo querida, estamos perto... Já desenvolvemos uma cura, pode ser administrada até o terceiro nível da infecção. Não temos muito, este laboratório não detém de equipamentos suficientes para fabricar a cura em massa... Preciso de você, sabemos como surgiu... Mas não temos muito tempo, o vírus descobriu como “aprender”, agora está na agua também...

Antes da gravação terminar, um andarilho caiu do teto, provavelmente alguém que tentou se proteger dentro de um tubo de ar.

Dan tentou se proteger, mas infelizmente foi mordido no peito...

Sarah atirou contra a cabeça do andarilho. – Mais que droga, ele me mordeu!

Diana virou o cadáver e tomou um susto muito grande... Pois o reconheceu... Era Larissa, sua irmã que gravou o áudio para ela.

...

Diana precisamos ir, os militares voltaram estão no prédio. – Disse Suzana, olhando para a janela.

Sarah ajudou Dan, e Suzana fez com que Diana continua-se. Ambos conseguiram sair, através de uma passagem de serviço.

Oliver não havia aparecido e foi deixado para trás.

Um incêndio não tão longe dali de grandes proporções chamou a atenção do grupo, vinha da direção em que Oliver foi.

Vinícius N Neto
Enviado por Vinícius N Neto em 20/10/2015
Reeditado em 01/05/2017
Código do texto: T5421415
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