CASA DO TERROR - A BRUXA - CAP. 14

Mary olhou estranhamente para David e perguntou:

- Ela?

- Lucinda. Ela não deixou.

- Pare David. Você precisa lutar contra ela.

- Não consigo.

- David, você não pode desistir. Lute!

De repente Mary sentiu uma grande dor e pediu a ajuda de David. Ele foi até ela e deu um pequeno empurrão para ela sair de sala. Voltou a sentar e abaixou a cabeça. Do lado de fora Mary disse:

- Não desistirei de você David. Trarei um padre para fazer um exorcismo.

Ao ouvir isso, David teve uma mistura de sentimentos. Alegria e tristeza transitavam ao mesmo tempo pela sua mente.

Mary foi para o quarto para se deitar sentindo as maiores dores no corpo. Sentou-se na cama gemendo quando olhou para a parede á sua frente e viu um boneco vodu perfurado por pregos. Um dos pregos estava exatamente no local que Mary sentia a dor. Na sua cintura esquerda. Acima na parede uns mal dizeres: Vadia! Puta!

Ela então sentindo as piores dores foi até o boneco e tirou um por um dos pregos e no ultimo foi como mil agulhas penetrassem em sua macia pele branca.

Um minuto após tirar os pregos, as dores passaram todas. Foi então para a sala de som para falar com David, mas ele tinha sumido. Procurou ele em todos os lugares, até que quando passava pela frente da porta do porão, ele apareceu repentinamente e a jogou lá dentro, tendo ela rebolado pela pequena escada. Em seguida trancou a porta com o ferrolho. Ela chamou por ele várias vezes pedindo para sair, sem resultado, até que ouviu um barulho fora da casa.

David pegara o Jeep e o guardara no estábulo. Mary então começou a procurou algumas ferramentas que a ajudassem a sair dali. Achou um toco de vela e uma caixa de fósforos. Depois com melhor visualização achou um pé de cabra. Mais para frente achou o boneco do vodu.

Enquanto isso, David correu para um grande terreno com mato e começou a capinar. Quando terminou, abriu um buraco no chão e cravou uma tábua na horizontal. Correu então para pegar um grande monte de lenha. Era uma fogueira bem grande. Olhou para a mesma como quem quisesse queimar algo ou alguém.

Enquanto isso, Mary pegou o pé de cabra e andou em direção á porta do porão que estava trancada. Achou um vão suficientemente grande que desse para inserir a ferramenta. O ferrolho estava velho e bem enferrujado e logo a porta cedeu.

Ela saiu da casa e no quintal, logo viu ele jogar gasolina na lenha e atear o fogo:

- Oh meu Deus! Não!

Continua...

Alci Santos e Anthony Read
Enviado por Alci Santos em 27/01/2016
Reeditado em 28/01/2016
Código do texto: T5525335
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