O ULTIMO SUSPIRO

As ruas de Londres sempre tem um ar diferente do que as ruas convencionais espalhadas no resto do mundo. O ponto de ônibus estava vazio e o relógio marcava 02:30 AM, enquanto a Margareth que tinha o cabelo ruivo coberto por uma toca marrom pensava "onde está o ônibus?! Já estou aqui faz muito tempo." Ela tinha os olhos castanhos e um corpo muito bem malhado por academia, ela estava saindo da casa de uma amiga tinha ficado por lá estudando até tarde e perdeu a hora, mas tinha que voltar pra casa para dar comida para seu peixe. Sua vida era tranquila, ia para a academia, depois para a faculdade e quando chegava em casa a noite assistia a séries, uma vez ou outra arrumava um encontro com um cara ou com uma mulher, afinal o importante era sentir prazer e nada mais.

Impaciente com a demora do ônibus ela começava a bater os pés de maneira frenética estava claramente estressada, então foi quando ela viu uma coisa estranha... Um rapaz do outro lado da rua correndo desesperadamente com uma capa de violão nas costas e logo atrás dele três homens de meia idade, um deles segurava uma arma, todos entraram em um beco muito apertado. Margareth achou aquilo estranho, ficou com seu celular em mãos caso precisasse chamar a polícia. Então começou a escutar um barulho bem parecido com o que se escuta em reformas, como se um metal tivesse raspando a parede com frequência. Então ela se aproximou do beco e começou a ver rastros de sangue no chão e o barulho de metal raspando na parede aumentando constantemente. Ela começou a digitar o número da polícia enquanto ia se aproximando da parte em que o beco fazia uma leve curva para a esquerda...

Quando ela chegou bem na esquina do beco o barulho de um estalo fez com que jorrasse sangue para todos os lados e em menos de um segundo a cabeça de um homem careca de meia idade passou voando na frente dela, ela soltou um grito e logo em seguida começou a correr para fora do beco quando um ela sentiu alguém a segurando e quando parou para olhar era uma mão toda cheia de sangue e logo em seguida quando ela pensou em gritar a outra mão suja de sangue tampou a boca dela fazendo com que ela sentisse vontade de vomitar instantaneamente. Então ela foi arrastada até a parte mais afastada do beco e viu o corpo dos três homens de meia caídos no chão um sem a cabeça os outros dois com corte na barriga onde as tripas ficaram totalmente expostas. Margareth tentou se manter firme, mas não podia ver sangue, afinal ela estudava publicidade e não medicina. Então um rapaz com o rosto todo sujo de sangue e um sorriso amedrontador a joga contra a parede, os olhos dele eram azuis e sua barba mal feita ele era estranhamente bonito, mas ela notou algo estranho que dentro da capa de violão que ele carregava não tinha nenhum violão dentro apenas um cabo marrom.

Ele então sorriu e com uma voz grave disse:

_Você não devia ter vindo aqui garotinha.

Margareth ficou pensando em como aquele garoto que não tinha nem barba estava chamando ela de garotinha, ficou claramente ofendida. Mas antes que ela começasse a pensar direito ele rapidamente sacou um machado de dentro da capa de violão e afundou no peito de Margareth abrindo seu tórax, antes que sua vida de esvaísse por completo ela ainda teve tempo de ver seus órgãos pulando para fora de seu corpo.

--------------------------------------------------------------------

A dor de cabeça era forte, a vista estava turva e a claridade do local ajudava profundamente ao desconforto. Era Margareth deitada numa cama, a sala era toda branca e com luzes brancas, não havia uma janela sequer, apenas uma porta que também era pintada de branca. Margareth passava a mão na testa a dor de cabeça era muito forte. Ela começou a se perguntar onde estava até que viu no canto da sala uma mulher de cabelo preto e vestido vermelho cor de fogo. Ela fechou os olhos e se lembrou de ter visto seus órgãos na altura tórax caindo então num salto ela deu um pulo e passou a mão na altura dos seus seios e viu que estava tudo intacto e para aumentar mais ainda seu desconforto ela estava completamente nua. Assustada ela perguntou para a mulher no canto da sala:

_Onde eu estou?

A mulher então foi se aproximando e se sentou na ponta da cama apoiando sua mão no pé direito de Margareth. E com uma voz doce respondeu:

_Você está mui longe de casa Margareth...

Margareth então recuperando a visão se deslumbrou com a linda mulher a sua frente, com o cabelo preto e encaracolado nas pontas, um decote no mínimo vulgar que realçava os seios de maneira com que Margareth se sentiu excitada instantaneamente e os olhos castanhos. Mas Margareth não estava entendendo nada, ela virou para a mulher e perguntou:

_Eu estou morta?

A mulher sorriu e disse:

_Não, mas também não está viva.

Margareth claramente confusa, e perguntou:

_Então o que aconteceu comigo?!

A mulher apenas sorriu e respondeu:

_Apenas descanse doce Margareth, mais trarei algo para você vestir. Temos muito o que conversar...

E então a mulher se aproximou do rosto de Margareth e os lábios dela estavam cobertos por um batom vermelho vivo, e sua mão foi se levantando aos poucos até chegar próximo a vagina de Margareth, então ela sorriu e sussurrou:

_Talvez a gente possa fazer mais do que conversar.

Antes que Margareth tivesse qualquer atitude, a mulher se levantou e saiu do quarto...

Continua...

Alvaro Oliveira P Neto
Enviado por Alvaro Oliveira P Neto em 22/04/2016
Reeditado em 22/04/2016
Código do texto: T5612717
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.