No silencio consagrado

No silêncio consagrado pelas eras

Uma beleza mortal em uma jornada distante

Rosas a broxar encantam o jardim

Dormindo, sonhando com a minha noiva

Em faces quiescentes delineia o caminho

Na orla de esperança alguma eu estou perdido

Rosas enfraquecidas encantam minha tumba

Dormindo, sonhando com a minha noiva

Erga meus restos da água violentamente

Una o corpo com um céu sereno

Ilumine minhas feridas com língua cicatrizante

O retrato é beijado em uma noite solene

No silêncio consagrado pelas eras

Uma beleza mortal em uma jornada distante

Rosas a broxar encantam o jardim

Dormindo, sonhando com a minha noiva

Faces pútridas engolfam o caminho

Para a orla de esperança alguma, uma ponte

Rosas enegrecidas no berço do sono

Sussurros: "nossa morte é eterna!"

No silêncio eu caio através das tristezas

Um lorde mortal na eterna jornada

Sua face está rasgada e sem vida

E a passagem está fechada agora pra sempre

Chorosa minha face delineia o caminho

Dormindo, sonhando com a minha noiva

E gelada minha alma está orando

"Leve-me embora, pela noite"

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 07/07/2017
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