Na polícia, quem mata mais pobres é considerado herói | Cidades

Mandando bala
 
Numa cidade do interior de São Paulo, havia um coronel da polícia militar o Vacary, que gostava de mandar na cidade, colocando a ordem também segundo os seus próprios conceitos, com falta muitas vezes, de razão e sensibilidade e mandava em tudo, até onde não cabia mandar. E andava sempre com uma ajudante, a policial Hortência a tiracolo.
- Comigo é assim, não andou nas minhas regras, eu mando bala.
-Com certeza major, somos uma dupla que só faz justiça e limpa a cidade de desordeiros e de quem nos incomodam.
De vez em quando parecia uma pessoa morta boiando no rio que passava na cidade. E até pessoas inocentes estavam desaparecendo. Se ele não ia com a cara, já estava marcado para morrer, e ninguém tomava providência, sobre esses abusos de autoridades, o homem tinha carta branca para agir, e era muito temido, pela crueldade e falta de empatia. Até para examinar uma pessoa (fazer vistoria) ele era cruel, e muito agressivo e sádico. Aproveitava da profissão para fazer maldades, que para ele era um prazer.
Um certo dia, ele aparece boiando no rio, com as mesmas características que fazia com suas vítimas, baleadas e degoladas. E até hoje não se sabe quem matou o coronel, cogita-se da ideia de que poderia ser algum vingador, ou alguém da sua própria corporação. Afinal era muita gente que queria passar a bala nele também, por tanta injustiça e ruindade que cometia. 

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CONTO descartado, que resolvi publicar. 
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 28/01/2021
Código do texto: T7170639
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