BOSAVI- CIDADE DOS GATOS-2
[ Tema- Horror- Fantasia ]
Assim se misturaram gatos de diversas raças e também gatos hibridos, como o Ashera resultado do serval africano e leopardo, Savannah, Toyger, que são maiores, com mais vitalidade, chegam a ter 70cm e 15kg.
Os gatos declararam guerra aferrada contra as ratazanas canibais Bosavis e muitos felinos foram mortos na batalha. Depois de cinco meses as ratas enormes começaram a diminuir, até serem exterminadas. Os gatos eram os vencedores, aclamados os heróis da cidade.
Um terreno foi reservado para ser o cemitério dos gatos, que perderam sua vida no combate, sendo lá sepultados com merecido respeito. Crianças e adultos depositavam flores e alguém bancava o coveiro e limpava a vegetação, havia um portão de madeira e a placa CAT SEMATARY, e murado por tijolos.
Um escultor enviou de presente uma estátua de mármore dum gato gigante segurando nas patas uma ratazana, em memória do acontecimento histórico.
O monumento foi colocado na praça central, como homenagem aos felinos.
A ilha foi novamente liberada e os turistas faziam questão de tirar fotos ao lado da estátua do gato, como lembrança.
Os moradores deixavam nas portas das casa tigelas com água e comida, e o gatedo vivia na liberdade. Haviam gatos sentados nos parques, nas calçadas e passeando pelo vilarejo, sendo tratados como deuses, principalmente pelas crianças.
Mas o povo não podia imaginar o que na realidade se sucedia entre os gatos. Os gatos normais perceberam que os hibridos não eram iguais a eles e passaram a rejeitá-los, se isolarem deles, o que ocasionou numa divisão em dois partidos e territórios.
Na parte norte habitavam os hibridos, comandados pelo seu líder Rajan, o enorme e agressivo gato das savanas.
No sul da ilha viviam os outros gatos normais num grande bando, num clima de inimizade contra os hibridos do norte, chefiados por Swan, um gato do mato, disposto a declarar guerra contra os hibridos e expulsá-los da ilha.
Rajan esclarecia para sua clã: — Somos superiores aos outros gatos medíocres e ralés. Suas garras são sujas de terra, infestados de pulgas, fedorentos, asquerosos, uma vergonha para nossa classe nobre.
Não nascemos da mesma forma que eles, fomos produzidos em laboratórios com gens transplantados de animais célebres, portanto nossa raça é superior.
Se algum deles se atrever a pisar suas patas repugnantes no nosso território, deve ser morto imediatamente sem piedade, o cadáver ser atirado para os abutres comerem, sem direito a sepultamento no jardim da paz eterna, no Cat Sematary.
Se manifestou Pluma, hibrido de puma:— Há um boato que os gatos vulgares ralés pretendem nos atacar e expulsar da ilha. Eles são em maior número do que nós, sugiro enviar um espião entre eles, para investigar seus atos.
— Boa sugestão Pluma. Qual de voces se candidata para o cargo?
— Eu irei bancar o espião, irei me misturar a eles e descobrir quais são seus planos contra nós.
— Aprovado Panther, voce assume a partir de hoje o cargo de agente de espionagem. Voce é um hibrido de pantera negra, na noite será fácil se disfarçar, confundir-se nas sombras e passar despercebido.
O possante gato preto Panther se afastou silenciosamente na escuridão em direção ao sul, território dos inimigos, cumprir sua missão de espião.
------------> segue no cap.3
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