🌈 O ARCO-ÍRIS 🌈

🌈 — Tom estava na cozinha e Wilma cuidava do bebê de três meses no berço. Wilma chamou o marido assustada, dizendo que o bebê não respirava. Eles chamaram uma ambulância, o médico constatou morte por insuficiência respiratória.

No ano seguinte Wilma teve mais uma criança, uma menina robusta e saudável. Eles haviam se prevenido, instalado um aparelho respiratório, outro que controla a respiração, recomendado pelo pediatra. Os dois não queriam perder mais uma criança. Quatro meses depois, Tom estava no chuveiro, Wilma pediu ajuda achando que a menina tinha dificuldade para respirar. Apesar de ela ter ligado logo os aparelhos, pouco ajudou. A bebê havia morrido. Os dois estavam abalados com a tragédia, perder dois filhos seguidos. No ano seguinte nasceu o terceiro bebê, um menino. Ele se desenvolvia normalmente e era vital. Dois meses passados, Wilma foi dar a mamadeira para o nenen que chorava e chamou Tom que estava no jardim, para chamar um médico. A criança havia parado de respirar, mesmo sendo controlado pelos equipamentos instalados. Era mais um filho morto, três bebês perdidos em três anos. Os dois estavam inconsoláveis e desesperados com as mortes das crianças. Os três corpos foram levados para necropsia, não havia nenhuma lesão corporal, nem sinal de violência ou maus tratos. As mortes foram comprovadas por fracasso de órgãos respiratórios.

Os laudos foram enviados para um perito policial para investigar as mortes dos bebês, solicitado pelo médico responsável. O doutor afirmava que é raro três crianças da mesma família, são mínimas as chances de acontecer que ocorra óbitos seguidos, pela mesma causa mortis. Os pais tinham recebido todas as instruções, de como reagir e manusear os aparelhos instalados.

Assim Wilma e Tom foram interrogados, sendo acusados de assassinar os próprios filhos. O apartamento deles foi revistado, e nada suspeito foi encontrado. Não havia indícios nenhum, nem provas concretas. Os vizinhos testemunharam que eles eram bons pais, atenciosos, e gostavam demais dos bebês, estavam muito tristes com a morte das crianças, principalmente Wilma, que se vestia de luto constantemente, em memória dos filhos. Wilma foi liberada, mas seu marido Tom foi detido, por ser o maior suspeito dos crimes, sendo enviado para o presídio em cela isolada, até apresentar provas de sua inocência.

Ainda mais abalada Wilma retornou para o apartamento agora vazio e silencioso. Primeiro as trágicas mortes dos bebês, e agora seu marido na cadeia, sendo acusado de assassinato dos próprios filhos.

— Conseguiria ela sózinha achar força suficiente, para superar toda aquela situação horrível ?

🌈 - segue no cap. 2

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