O antiquário de ossos

O antiquário de ossos

Maria era uma jovem mulher afro descendente de 28 anos que precisava urgentemente de um emprego, maria soube de uma casa que precisava de faxineira que ficava um pouco longe da cidade uma casa cercada por mata de difícil acesso como não tinha muitas alternativas decidiu ir até o lugar e preencher a vaga.

Só havia um ônibus que levava ao local e esse único ônibus só passava em um horário específico se perder o horário do ônibus somente no outro dia, ao chegar na casa maria percebeu que teria trabalho pois a propriedade era grande mas como não tinha muitas alternativas maria decidiu aceitar a tarefa.

A casa na verdade era um antiquário e o proprietário era um homem de 57 anos, sério e asiático que além de vender as peças também restaurava relíquias antigas e até criava novas, maria não gostava das peças pois sentia um arrepio inexplicável ao olhar pra elas até descobrir que as peças eram feitas de ossos.

Inicialmente o dono do antiquário trabalhava em suas peças no porão e de dias em dias um funcionário da única funerária da cidade trazia uma caixa de ossos foi aí que maria descobriu que as peças era fritas de ossadas humanas e isso explicou os sons de passos pela casa, sussurros aos pés do ouvido, gritos de dor vindo do porão mas só haviam os dois na casa e maria no início acreditou estar ficando louca.

Ao ficar ciente da matéria bruta dos artefatos maria tentou sair imediatamente mas era noite e só havia a mata então maria esperou pela manhã e aí descobriu que a casa estava selada, estava presa naquele cemitério branco de marfim, em certo momento maria pode ouvir claramente um suplicar, um grito para que saísse dali, Existia um motivo para a vaga de emprego estar sempre disponível e não era pelo tamanho da casa apenas mas sim pois o proprietário tinha o costume de matar suas empregadas para suas peças e ele tinha interesse por mulheres principalmente por mulheres negras e com elas fazia suas melhores criações era uma arte mortal, macabra e até bela mas maria não estava disposta a virar um item de colecionador.

Quando o proprietário saio do porão procurou maria e não a encontrou, as trancas e fechaduras e percebeu que uma estava quebrada rápido ele pegou as chaves do bolso e abriu a porta, maria apenas danificou a fechadura e se escondeu em um armário na intenção dele abrir a porta quando ele botou os pés pra fora maria o acertou com um castiçal de uma de suas vítimas e saiu correndo o mais rápido que pode, correu pela mata , tropeçando e. Galhos e pedras mas sem olhar pra trás pois seu carcereira corria bem atrás maria podia ouvir vozes não de fantasmas como antes mas de pessoas maria estava perto do estrada, e pouco antes de ser apanhada maria juntava suas últimas forças e jogava seu corpo para dentro do ônibus que a esperava a porta fechou o ônibus começou a andar e os passageiros acolheram maria em seus braços, trataram seus calos e a abraçaram pois sabiam das atrocidades daquele lugar e agora sabiam que maria tinha sido a primeira a sair dali com vida,maria estava segura

JOSEFF GRIMM
Enviado por JOSEFF GRIMM em 02/02/2023
Código do texto: T7709838
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