A Fera Nômade
Pâmela ainda estava assustada com o que tinha acontecido na noite anterior, um bicho tinha invadido o sítio e matado três bezerros, os sangrando. Era um número considerável, visto que o sítio tinha apenas cinco vacas, dois touros e quatro bezerros.
Na delegacia, de frente para o delegado, Pâmela contou como encontrou os animais mortos. Ela deu todos os detalhes, mas não satisfeito, o oficial da lei pediu para vê-los.
Ele se levantou, pegou a chave da viatura que estava encima da mesa e chamou Pâmela.
Após avisar ao agente, o delegado e Pâmela sairam juntos na viatura, que deu um certo trabalho para ligar, porém, a jovem, propôs ser falta de combustível, o que depois de verificado, confirmou-se.
Resolvido o problema, a viatura partiu rumo ao sítio. Não era um trajeto muito demorado, era para uma questão de uns vinte minutos.
Antes de chegar, só que perto da propriedade, o delegado desceu da viatura para examinar a mecânica. Foi quando em plena luz do dia Pâmela testemunhou o oficial da lei ser atacado por uma fera. Ela sem ter muito o que fazer, abaixou-se.
Quando sentiu que a fera tinha ido embora, saiu da viatura e tentou dar socorro aquele que estava agonizando em sua frente.
- Chame reforços. - pedia, o delegado, com a boca ensanguentada
- Vou chamar. - Pâmela seguia rumo ao radio
O delegado não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito. Pâmela tendo chamado reforço, voltou para o lado daquele que agora estava morto.
Ela mediu os pulsos dele, e não vendo mais vida, entrou na viatura. De onde por segurança, esperaria o socorro.
Passou-se uns vinte minutos, e outra viatura com uma ambulância chegaram. A jovem então contou o acontecido.
Para sorte dela, os profissionais de saúde e os da segurança pública, acreditavam em seres mitológicos, dessa maneira, a levaram para o sítio, depois foram atrás da fera, que já se encontrava longe, visto que todos seus atos era apenas passageiros, a fera não ficava mais de dois dias em uma localidade.