Auto Motivação.

T.R. - e então jovem escritor, quando voce vai parar de jogar seus poemas na privada quando deveria estar jogando-os naquele seu bloquinho clichê?

D.R. - Não sei meu amigo... não sei. As coisas estão realmente fodidas ultimamente.

T.R. - Não "meu amigo" fodido está você com essa total incompetência em fazer aquilo que você sempre fez com naturalidade. Você se deixa levar muito fácil por esses personagens ridículos que você finge idolatrar.

D.R. - o que quer dizer com isso?

T.R. - Quero dizer que você é um adolescentezinho mimado que sabe o que quer mas não tem colhão suficiente pra isso. Fica com essa pose de escritor mas acha bonito não escrever nada e ficar reclamando pras pessoas. Você não é um escritor... você nunca será um escritor, você não tem talento pra ser um escritor. Quer ser escritor? Você precisa viver isso seu balde de merda! Para com esses poeminhas ridículos que você escreve pra essas putinhas que você come de vez em quando e escreva o que você SABE escrever! Você não sabe falar de amor... acho que na verdade você até perdeu todo aquele vigor pra fazer amor! Você se vendeu com essas suas mini polêmicas nessa merda de rede social que você usa pra provar pras pessoas que sua cabeça não é tão vazia quando seu coração.

D.R. – Olha... na verdade acho que você é um grande cretino invejoso.

T.R. – De fato eu sou um grande cretino. Só não compreendo o “invejoso”...

D.R. – o que nos diferencia meu caro, é que eu sou um oportunista. Enquanto você fica ai com esse seu sermãozinho mal elaborado de “seja um escritor, seja um homem, seja isso seja aquilo” o meu conto já está escrito. Mais uma vez você foi usado. Como sempre... você só serviu pra mostrar meia dúzia de coisas que meia dúzia de pessoas sem cérebro querer ler enquanto eu... Escrevi essa merda conto pra uma ou duas pessoas que vão saber interpretar o que realmente está por trás de tudo isso e de todas essas merdinhas clássicas que você falou ali em cima. È isso mesmo! Tenho um conto escrito! Se será interpretado como eu gostaria... Acredito muito que não, nunca fui! Mas... Pelo menos tenho o seu classicismo barato que muita gente gosta de ler. Você meu caro... escreve pras massas... pros acéfalos, que não precisam de um senso crítico porque tudo que elas precisam é dessa sua rebeldia infundada e você é ótimo nisso... ser um rebelde infundado.

T.R. - ... esse é meu garoto. Vamos tomar um trago?

D.R. – Vamos... só preciso passar esse poema pro site e falar mais uma ou duas merdas no facebook.

T.R. – ... você me enoja.

D.R. – você também.