meu anjo negro

Meu anjo negro

Meu coração cheio de ódio ainda consegue lembrar daqueles momentos tão atormentados que passamos juntos TE AMO como as noites sem o clarear do sego que com seus desanimados passos corre atrás de seu anjo negro, mas nunca consegue

alcança-lo pois os desgarrados que o guiam são monstros sem vida. Eu seu que com o passar do tempo o senhor me esquecerá e tomará nojo da minha carne que com a sua se encontrou tantas vezes TE AMAREI SEMPRE E SEMPRE LEMBRAREI DOS NOSSOS SONHOS, MESMO QUE EU ESTEJA CONDENADA A VIVER SEM O SEUS GRANDES...

TE AMO como os nossos prazeres escondidos debaixo do coração do enganador que sem coragem se mata de tanto correr de seus tormentos mal amados.

Te amo como as pequenas rosas do clarear da noite eterna que por ser tão escura nos mostra prazeres mortos do sangue morno.

Eterno vínculo das dores amargas que nos mata sem ódio, grandes são as guerras das amarguras dos nossos antepassados sem vida.

As guerras que um dia devorarão esse planeta amargo são as guerras do abismo do coração da humanidade.

Todos os que amaram, que vão amar e que já amaram serão engolidos por esses sentimentos de tristeza, amargura,

ódio, carinho eterno, desejo intenso e vários outros que provém de um grande amor que vai e nunca mais volta para dizer o que mais queríamos ouvir

( Eu sempre ficarei ao seu lado e como um anjo negro te darei amor eterno por toda eternidade TE AMO).

Nossos corpos tão quentes e desejosos por tanto tempo ficaram unidos TE AMO, ainda sinto seu calor ardendo em minha carne, ainda sinto seu coração bater em meus ouvidos, sinto sua espada me atravessar e como um desejo eterno gozamos juntos tantas e tantas vezes, TE AMO e por todo o sempre te amarei.

Meu coração cheio de dor aguarda-o e como a noite iluminada pela grande lua é assim que eu me encontro nesse momento tão abandonado.

Minha vida corre por debaixo dos anos que cada vez menos posso senti-los pois mesmo que minha carne apodreça meu ser estará consumado ao encanto do soar do meu amado.

Como dói o coração, a dor do coração são manchas negras.

Maldito seja a dor que cada vez me sinto consumida por ela, estou me destruindo, estou apodrecendo como um marinheiro perdido no grande mar da amargura da solidão e com o passar do tempo é consumido e abandonado.

Tudo que tive e tudo que tenho só foi pensado quando eu tinha o calor do teu sangue e as caricias dos teus sonhos.

TE AMO E SEMPRE TE AMAREI! O meu coração é um abismo aberto nesse momento pois tudo o que eu mais queria já não tenho mais.

Estou vivendo em um mar de mortos!

As sementes que você plantou em mim hoje já viraram grandes árvores, seus galhos me rasgam a cada momento, e me afunda cada vez mais para o meu abismo solitário.

Quando as cicatrizes começam a se molharem de sangue podre descobrimos que na verdade tudo quanto foi enterrado foi completamente desvendado pelas dores que por estar enterradas deixou trevas no submundo do cérebro amargurado e enrugado de lembranças regeneradas.

O coração é um órgão fraco e amargurado pois a cada partida de um grande alguém que nosso cérebro manda os estímulos amargos e dolorosos para o coração e então a dor aumenta a cada pensar do coração.

A carne que amamos pela primeira vez é a mesma carne que bate dentro da nossa estrutura humana ( o coração ).

As nossas lembranças mornas sempre são mergulhadas em escuras solidões e as margens do nosso sangue são proclamadas novas dores.

Os morcegos seres repugnantes andam sobre nossas feridas abertas e cospem horrores de grandes ardores de veemência.

As veias dos meus cavernosos sonhos estão estrondosamente sangrando poeira e meus abismos internos estão ficando mais largos mas ao mesmo tempo meu cérebro esta ficando mais próximo das lembranças que me derrotam aos poucos, o tempo em que eu era uma célula a dor da mulher que me criou passou para o meu amargo respirar e então venho vivendo este viver sem ânimo e sem saber porque ando com meu cérebro encima dos meus olhos e não embaixo deles, a minha dor caminha por cima dos meus dolorosos pensamentos sem nenhum pensar certo de o que o mundo poderia ser para estarmos vivendo nele sem nenhuma verdade certa de realidade de mundo então cada dia que passa sobre meu pensar eu me abandono um estante e penso o que poderia ser as imagens falsas de um amor abismado com as trevas que o cerca, queríamos nós vermes humanos sem nada a perder com nada, nossos amores vem e vai sem nenhuma explicação de abandono por amor de um dia ser amado, nosso coração abusado de loucura de amar ainda mesmo sendo abandonado por aquele que nos prometia amor eterno. As nossas alegrias mesmo que não percebemos são extremamente inconformadas com um só momento de entrelaçamento, as dores, as desavenças, as desconfianças que passamos com uma pessoa é estrondoso para nosso peito magro, eu estou tentando fazer uma pequena abordagem da nossa vida inconformada com todos os desgostos da vida que passa tão rapidamente quando estamos com alguém que achamos que amaremos e seremos amados eternamente mas nunca é assim como queríamos que fosse é mais doloroso do que uma pancada no cérebro por um ser triste. O mundo é completamente desagradável para nossos imaculados sonhos que se tornam futuramente indesejável e incompletos por nossos inimigos próximos e mal amados. Viver sem sonhos não é muito fácil e muito compensado pois mesmo que a maior parte deles não seja realizado conforme queríamos nós ainda temos os outros que poderão se realizar conforme pensamos, cada vez mais o peito se abre e cresce uma enorme vontade de sonhar e ser feliz com os nossos sonhos fracos, dói tanto as perdas que ao longo do tempo lembramos delas e mesmo tentando esconde-las de certa forma por debaixo de certas alegrias passageiras.

Nossas alegrias e nossos pesadelos são as portas a primeira da ilusão e a segunda da depressão. Nós não escolhemos qual das duas abriremos, pois quem escolhe é o caminhar lento e doloroso da vida no qual nos guia por todo o nosso durar.

Cada dia que morre, cada hora que corre, cada momento que marca é uma dor que nasce, por dentro da nossa carne apodrece com o tempo que transcorre por debaixo do nosso acabar.

A coragem que um dia nossos sonhos nos propiciou e que acabou nas margens de uma desanimadadora agonia de desilusão molhada.

Te amo, te quero, te desejo, te adoro, ao mesmo tempo te odeio, te maltrato, te corto, mas quanto mais nos possuímos eu o amo.

seu corpo, seu sangue, seu prazer, seu suor, seu gozar me deixaram grandes lembranças, mas me deram existência e você meu anjo negro sempre existirá em meu sangue, pois seu sangue me acompanha e me acompanhará sempre em minha carne.

Meu anjo negro você é o meu homem é meu prazer eterno, você é as trevas dos meus pensamentos .

Sempre machucamos quem mais amamos e sempre somos machucados por quem mais odiamos.

O sol sempre se apaga quando estamos abandonados por nossos amados seres.

Nossa dor cada vez mais se transforma em grandes manchas negras em nosso coração e com o passar dos anos elas se transformam em feridas e depois em doenças. O cansaço sempre nos alcança debaixo do desassossego dos nossos perturbados sentidos amargos.

As sombras nos cerca a cada momento a cada suspirar e a cada sonhar.

Nas sombras busquei suas caricias e nos cadáveres busquei seu corpo, mas com o passar do tempo encontro uma alma negra em meu caminho e percebo que é uma imagem que guardei até os dias de hoje de nosso passado negro e eterno.

O amor que trago em minha carne é o como uma espada que atravessa várias vezes o meu corpo e que em vez de derramar sangue minha carne derrama negras lembranças. Meu corpo quente cada vez mais procura o seu que a cada adormecer se torna friamente eterno em meu coração tingido. Os tormentos se

Nesse momento em que o vazio chegou enfim ao meu eterno mundo distante da razão encontro o futuro em seu olhar que se encontra tão distante de mim agora meu coração palpitante derrama ardores e meu pensamento cheio de lágrimas explode carnes podres do meu pensamento enterrado, meu amor eterno estou esperando a sua volta no fundo do abismo desgraçado, há, como é triste o meu futuro sem o seu olhar que me dava tantas visões de sonhos escuros e bem amados, seu sangue corre em minhas veias, seu coração está em meus clamores e a cada momento eu sinto seus lábios me embebedando em meu deserto de desgraçadas lembranças, sem cor e sem gosto é assim que meu prazer se encontra nesse leito de abandono, minha vida mergulhada em um maldito cinzeiro de fumaça seca, não sei de meu futuro mas sei que meu passado sempre estará sobre meus ossos quentes, assim são nossos sonhos sempre andam por trás da realidade cruel. Nessa casa onde meus pensamentos correram e caíram tantas vezes me vejo completamente abandonada por minha mãe que nesse momento não me conta suas tristezas, suas amarguras, suas feridas internas nem as marcas que a vida sem nenhuma piedade fez em seu doente coração sem cor.

Tudo que amei, tudo que tive, tudo que achei, nesse momento, não consigo mais olhar para a frente e sentir no meu amargo coração que enfim perdi, pois tive medo e tenho medo de amar e ser abandonada no meio da noite fria e solitária.

Ele me deu tanto e me propôs tantos planos, mas eu friamente olhava para ele e sem dizer nada, pensava comigo que se eu o tivesse dado mais momentos ao meu lado, meu ódio iria acabar com nós dois de uma só jogada, ele sempre dizia que me amaria sempre e que nunca iria me abandonar, mas ele não agüentou as feridas que o meu ódio que eu tenho pela dor que meu pai proporcionou em minha mãe. A desgraçada vida de minha mãe foi um verdadeiro abismo de abandono sem nenhum ser para ajuda-la e entendê-la, e automaticamente cresci com os seus choros detrás da porta e com as solidões que nós passamos pelas noites tão amargas e frias.

Vivemos tão pouco e tão pouco queremos viver, pois as dores quando são vivenciadas pelo nosso cérebro se tornam chagas por tetras dos nossos órgão já quase apodrecidos de tanto sentir as dores do abismo perverso do nosso cérebro.

Nos dias em que as lembranças boas nos acordam debaixo do abandono e ao mesmo tempo do cansaço dos nossos nervos que de tanto se corromperem com o passar amargo da solidão se tornam fracos e imprestáveis.

É sempre com a dor que morremos e sempre é ela que nunca nos abandona no final dos sonhos(MORTE).

O canto triste das aves que de tanto cantarem se tornam com o tempo um amargo pensar e como todo pensar são esquecidas no meio da morte.

Sempre se vão e sempre se tornam recordações

demaft
Enviado por demaft em 02/03/2007
Código do texto: T399119