'† conto das esperanças mortas †'

'† quando jovem, empunhei uma faca contra meu pescoço. comecei a raspar e deslizar suavemente aquela lâmina fria e excitante sobre minha garganta. delirava! o peso de meu punho crescia, pressionando ainda mais minha pele, mas, nada sentia.... então, involuntariamente, percebi minha mão enfraquecer e rastejar até meu peito, mirando um coração.... sentia um frio intenso que me aquecia, me seduzia.... punho leve, sangue frio. no fio da faca o sangue reluziu.... foi quando realmente percebi a grande besteira que estava fazendo! pra quê esfacelar meu pescoço e sangrar até a morte se meu coração já estava morto? †'