Arco do assassino das máscaras: Capítulo 1

Arco do assassino das máscaras

Capítulo 1: Número 1

David estava olhando para o horizonte, de sua janela no seu quarto, mas mais além, é como se os olhos dele alçassem vôo e viajassem para outros lugares, mas a pergunta que deixaria qualquer ser humano curioso é: O que um homem está pensando acordado as 3 da manhã olhando para o horizonte, de sua janela? É difícil saber o que se passa na mente de David Portland, um brilhante detetive que recusou mais de 10 convites para trabalhar com o FBI, por isso, nunca se sabe o que se passa na mente desse homem.

Ele estava concentrado, mas o toque de seu celular o tirou do seu ritmo pensante, então ele atendeu e só ouviu Anne falar:

- David, está acordado?

- Você sabe que sim Anne, não gosto de perder tempo dormindo.

- Certo, e no que você estava pensando agora?

- Eu estava pensando na origem do universo e como tudo evoluiu ao ponto de existirem mentes doentias no mundo.

- É, não te entendo mesmo, mas te liguei porque eu e o Xerife queremos que você de uma olhada na cena de um crime.

- Ok, me passe o endereço e estarei aí em 10 minutos.

- Bom, o crime aconteceu na Avenida Monroe, no Park Central da avenida.

David nem respondeu Anne, ele simplesmente desligou o telefone e pensou: Um crime no park central, na madrugada, isso pode não ser nada, mas pode ser tudo, e nesse caso, tenho uma leve impressão que vai ser a segunda possibilidade.

David chegou à cena do crime em 8 minutos, olhou a movimentação e viu que não era um caso habitual, e recebeu olhares de vários policiais, alguns olhares de admiração, outros de inveja, então Anne o avista e o leva a cena de crime, já lhe falando sobre os detalhes:

- Bom David, esse crime não parece comum, mas primeiramente, quem ligou para a polícia foi um senhor de 44 anos que estava...

- Nome, por favor.

- Me desculpe, o nome dele é Paul Carter, ele ligou muito assustado e se afatou imediatamente do corpo.

- Tudo bem Anne, isso é o suficiente, agora eu quero ver o corpo, disse David.

- Como quiser, mas já te aviso, é perturbador, disse Anne.

- Nada com que eu não possa lidar.

David se deparou com o corpo, rapidamente fez a análise do estado dele e da máscara que tinha na face do corpo.

- Bom, David, parece que o assassino o matou queb...

- Eu sei, já percebi, falou David interrompendo novamente Anne.

- Como quiser, faça do seu jeito, sozinho.

- Sou bom nisso, não se preocupe, retrucou David.

- Só uma dica, levante a camisa dele quando for analisar o corpo mais a fundo.

- Como quiser Anne, brincou David.

Anne saiu de perto com um pouco de raiva e David riu dela, e começou a analisar o corpo com mais perícia, sobre os olhos de alguns policiais que queriam observar o método de análise desse gênio.

O corpo estava com muito sangramento do peito ao abdômen, David conseguia ver isso por cima da camisa, mas olharia isso mais profundamente depois, o que ele queria analisar inicialmente, era a máscara, uma máscara de terror típica nos filmes de terror, então David pede uma luva e coloca-a na mão, aí, todos ficam atentos, David tira a máscara da vítima, que é um homem, então ele vê que o rosto dele está um pouco inchado e com hematomas, mas vira as suas atenções para a máscara, de início, nada demais nela, mas ele a vira e se surpreende, havia o número 1 escrito na parte de trás da máscara, e no que indicava a análise rápida dele, o número feito nela foi feito com sangue, e pela sua experiência, ele sabia, que o sangue era da vítima.

David bota a máscara de volta ao morto, e faz o que Anne tinha indicado a ele: Levantar a camisa do morto, e é o que ele faz, David fica surpreso, Anne chega mais perto dele, os policiais ficam chocados, uma policial solta um leve grito, e com sua análise, David fala a Anne:

- Então foi por isso que você me chamou, entendo agora.

David pensou:

- Isso não é habitual, escrever no corpo da vítima, ainda mais, escrever esse tipo de coisa.

Debaixo da blusa, tinha escrito: D.P, QUE TAL JOGARMOS UM JOGO: SE EU CHEGAR AO NÚMERO 10, EU GANHO, E SE VOCE CONSEGUIR IMPEDIR TAL FEITO, NÃO FAREI MAIS NÚMEROS, ENTÃO, D.P, VAMOS JOGAR?

Antes de se dirigir a Anne, David tinha pensado:

- D.P: David Portland, meu nome, bem fácil; chegar ao número 10 significa o número de vítimas, mais fácil ainda, então, esse cara quer jogar, pelo menos no ponto de vista dele, certo, vou levar isso como um confronto pessoal, ele e eu, vamos ver quem é mais forte.

Depois de se dirigir a Anne, David se afasta do corpo rapidamente e vai à direção de Anne e fala:

- Esse cara é diferente, como percebeu, olhe o cenário, deixando o corpo amarrado na árvore em pé, de madrugada, para assustar qualquer pessoa que passasse por aqui; não me impressionaria se uma pessoa normal saísse correndo e não ligasse para a polícia, o que significa que o nosso Paul é bem corajoso.

- Ele é mesmo, mas e agora, o que você quer que eu faça? Disse Anne.

David olhou sério para ela e falou:

- Anne, chame Cooper e o resto da equipe, os quero no departamento agora, quero todos com atenção total nesse caso, e quanto ao senhor que achou o corpo, quero falar com ele.

- Estou ouvindo, mas alguma coisa?

- Anne, eu estou falando sério aqui, esse caso será longo, se prepare, o cara não é amador, acho que você percebeu, ele não usa arma, as marcas no corpo e o pescoço quebrado mostram isso, podemos presumir que ele seja um bom lutador ou bem forte fisicamente, já que essa vítima, não é nada fraca, porque nossa vítima deve ter uns 86 quilos pela minha análise, e pelas marcas no punho e no corpo, ele lutou até quando agüentou, agora, chame os outros, vamos analisar o quadro geral.

- Certo, vou fazer isso agora, disse Anne.

O chefe de polícia chega ao local e pergunta a David:

- Então Portland, algo para se preocupar?

- Você não imagina o quanto, Adam.

Nas sombras, no que parece ser um escritório grande, mas com várias máscaras na parede, um homem que estava sozinho em sua sala, estava com uma dúvida:

- Será qual máscara eu devo usar na próxima abordagem? Hummm...

- Essa! Perfeito! E agora qual minha vítima irá usar? Hummm...

- Essa! Magnífico! Bom, agora, acho que devo chocar a cidade inteira

agora, e fazer com que todos os cidadãos percam a fé na polícia, já que não vão me considerar um profissional só com 1 número, mas aquele homem com certeza sabe do que sou capaz.

- Ok, hora de decidir o número 2, certo, vamos lá: Mamãe mandou eu escolher, esse, da...qui!!!

- HAHAHAHAHAHAHA, com certeza, isso vai ser, chocante!

Fim do primeiro capítulo do Arco do assassino das máscaras