VADIM BORG - EUROPOL- 2

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EUROPOL AGENT °§°

Vadim Borg

I.D. qb 95S7 CX ÄÖ

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No hotel, o agente Vadim Borg acordou com batidas na porta e foi abrir.

- Legrand, são cinco horas da madrugada! Que aconteceu?

- Borg, estou apavorado. Ontem quando minha esposa Gleice deixou o trabalho no museu, eu pedi para ela comprar duas lasanhas para o jantar, no supermercado italiano ali perto. Eu adoro comida italiana e seus temperos.

Ela não voltou para casa, está desaparecida. Seu carro ainda está no estacionamento do mercado. Infelizmente não há vídeos do local.

Eu abri o carro dela e encontrei um CD, coloque no Lep Top e veja voce mesmo.

Os dois assistiam o vídeo. Nele aparecia Gleice usando o mesmo vestido e sapatos. Ela estava com as mãos e os pés amarrados para trás numa cadeira, amordaçada com um lenço. No visor aparecia um aviso dos sequestradores : SE QUISER SUA ESPOSA DE VOLTA, LIVRE-SE DA EUROPOL. NA SUA CAIXA POSTAL HÁ UMA AMOSTRA DO QUE SOMOS CAPAZES.

Legrand estendeu a Vadim uma caixa pequena. Dentro havia o dedo decepado de sua esposa, com o anel que ele havia comprado para ela no dia do noivado.

- Delyon Legrand, desconfio que sua esposa já esteja morta.

Borg analisava os detalhes do vídeo com seu aparelho detector-laser.

-Sua esposa tinha alguma marca de nascença, uma mancha, pinta ou usava tatuagens?

- Não, nenhuma. Ela detesta tatuagens, jamais usaria uma.

Observe que perto do ombro da mulher, há uma mancha mais clara. Essas marcas resultam dum aparelho cosmético, quando uma tatuagem é retirada. Os sequestradores sempre pedem para a vítima falar, dizer para voce fazer o que eles mandam. A mordaça não foi retirada, a mulher foi mantida em silencio. Isso significa que sua voz era diferente de sua esposa Gleice, seria logo notado. Apesar de vestir as mesmas roupas, creio que a mulher do filme não seja sua mulher verdadeira, mas alguém parecida se passando por ela.

- Borg precisamos avisar a polícia, essas pessoas são capazes de tudo!

- Eu tenho alguns colaboradores na polícia daqui. Irei falar com eles.

Vadim pegou o telefone e falou alguns minutos em alemão com os policiais.

Pouco depois quatro policistas abriram a porta empunhando suas armas:

- Delyon Legrand, o senhor está preso em nome da lei por sequestro e assassinato de sua esposa Gleice Miraud, roubo e falsificação de obras de artes.

Ele foi algemado e levado para o presídio. Vadim seguiu em seu carro até a prisão. Em frente a cela ele observava sua reação.

- Tenho direito a um advogado! Borg voce está enganado. Eu jamais iria mandar matar minha esposa, sou inocente nessa ladroagem de artes!

- Sinto muito Legrand, essa é a única forma de protegê-lo. Aqui voce estará seguro. Logo virei retirá-lo daqui, então voce entenderá tudo.

Boas férias na prisão.

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* Segue no próximo capítulo