Vítima da ganância e do terror

Do terraço da casa

onde naquela época morava

sempre muito bem vestido lhe ver

contente e geralmente

conversando com o seu pai

que, nessa rotina matinal

abria o grande portão de grade

entrava no seu carro

e, após a chave na ignição colocar

e, naturalmente o seu carro ligar,

lhe abria a porta para entrar

com a sua mochila repleta

de cadernos como também livros

e, assim, para a escola particular

Rogério levava,

aqurle que era realmente o seu único filho,

porque a sua mãe devido problemas

teve de se operar

ficando estéril e por isso,

naturalmente sem poder engravidar.

Acontece que nesse dia

frio, nublado e chuvoso,

o seu pai que era um engenheiro

teve que sair de sua casa bem cedo

pelo fato de ter pessoalmente

uma construção inspecionar

e, por essa razão o seu filho Rogério

tinha três opções, de fato,

faltar as aulas naquele dia

ou, o ônibus ou o táxi pegar,

optando pela última opção

de acordo com algumas testemunhas

que surpresas lhe viram entrar

num táxi sozinho

por ainda ser uma criança

apenas de doze anos digo,

para nunca mais com vida ser visto.

E, quando chegou a hora do almoço

e a sua mãe viu que ele estava atrasado

então ela decidiu ligar para a escola

que o seu filho Rogério estudava

e, quando soube após alguns minutos

que Rogério naquele dia

tinha faltado as aulas

então dona Maria ficou desesperada

pois, dizia que pressentia

no seu coração de mãe,

que alguma coisa muito séria

tinha ocorrido com o seu filho

e, após chamar várias vezes

o escritório que o seu marido trabalhava

realmente inutilmente,

porque nele ele não se encontrava,

quando chegou quatro horas da tarde

e, agora totalmente desesperada

decidiu ligar para a delegacia

onde freneticamente falou com o delegado

que imediatamente lhe visitou, é claro.

Quando a noite chegou

o seu marido Pedro chegou

e, ele também ficou desesperado

e, após tomar um rápido banho

já passava um pouco das sete horas da noite

quando o telefone tocou

e, uma voz de mulher lhe perguntou

se ele era Pedro, qual indagou sim, que era,

foi exatamente naquele momento

que, claramente entendeu

que o seu filho tinha sido sequestrado,

porque agora falava com um homem

que lhe pediu uma soma de dinheiro

se quisesse ver o seu filho vivo

nas, imediatamente falou que nao tinha

e, apesar de naquela mesma noite

com esse assassino se encontrar

num bairro dele distante

e, ao lado de um mangue

assim como um grande matagal,

foi por esse sujeito prometido

que, quando chegasse a manhã viria o seu filho

e, desapareceu com os milhares de dolares

que ele tinha por vários anos

em sua casa guardado

e, como não conseguiu dormir

e, as seis horas da manhã

horário que o criminoso prometeu

em frente da sua casa deixar o seu filho

que nunca chegou, de fato,

decidiu telefonar para a delegacia

onde as nove horas da manhã

o delegado outra vez chegou

e, lhe propôs retornar ao lugar

onde Pedro tinha acabado de lhe contar

que na noite anterior tinha estado

com esse marginal qual não pode descrever

por ter a sua cara coberta por uma máscara, de fato,

e, ao chegarem no lugar

com outros policiais,

encontraram o corpo do seu querido filho

no mato jogado e se encontrava enforcado,

pois tinha uma corda de plástico

enrrolada ao seu pescoço,

para o desespero de Psdro

que, infelizmente terminou se matando

por não suportar, de fato,

a perca do seu único filho

que, de vez em quando orgulhosamente

dizia que iria ser como o seu pai

um grande engenheiro

pois adorava ver a arquitetura,

incluindo as pontes, de fato,

enquanto a sua mãe,

conhecida como dona Maria,

também lamentavelmente não suportou

esses dois terríveis traumas,

porque enlouqueceu e até hoje vive

num manicomio, de fato.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 26/11/2023
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