O perdão!

Leiam, comentem!... muitos que não forem cristãos talvez me criticarão,

Outros talvez, me darão razão, depende do cristão!...

Dom Euzébio, o sr. Bispo, pensava e repensava o tamanho dos problemas pra ele resolver, as paróquias sob sua direção apresentavam variedade de coisas parecendo indissolúveis, denúncias intrigantes várias delas contra padres rebeldes, ou seja de acordo com as regras da igreja Católica, regulamentos que no entender de sua Eminência, tem que ser respeitados, dizia ele nas suas citações: as reformas não quer dizer que a igreja mudou de opinião, as mudanças são um aprimoramento do óbvio de sua Santa Madre Igreja.

Na sua mesa várias folhas de uma intrigante acusação, um dos padres de uma de suas paróquias, envolvido em várias falcatruas, inclusive este padre, Daniel, já tinha desentendido pessoalmente com ele o sr. Bispo, numa determinada época, o padre tinha deixado um pastor seu amigo, realizar um culto evangélico na sua igreja, o pastor não tinha local para fazer o culto com membros de sua comunidade.

Os fiéis denunciaram o sacerdote, ele recebeu vários “puchões de orelhas” do Bispo D. Euzébio, como não reconheceu a infalibilidade de sua Eminência, foi aconselhado a deixar a paróquia.

Ah! Exclama, sua Eminência nos seus pensamentos:

--- chegou a hora de ajustarmos as contas, de posse desses dados presentes em minha mesa: adultério, apostasia, cisma e heresia, tudo motivo de acusação ao padre Daniel, reforçarei em uma punição severa, podendo ser até excomunhão...

O pedido para se apresentar perante sua Eminência foi expedido imediatamente.

Aconteceu que D. Euzébio já estava acomodado nos seus aposentos, quando recebe uma comunicação que um homem estava dentro da igreja e desejaria confessar com o sr. Bispo, ele até se irritou, pois tinham padres à disposição para qualquer pessoa pudesse confessar, mas conteve-se e dirigiu-se ao confessionário, uma força superior fez ter certeza que o indivíduo já estava ajoelhado no local da confissão.

--- Então, filho, comece, quais são os teus pecados?

---Euzébio,eu não tenho pecado, a voz ao mesmo tempo suave mas imperiosa!

---Continue, fala o confessor, já desconcertado e completamente sem argumentos para revidar, nesta altura tinha noção que algo sobrenatural estava acontecendo.

A voz continuava, quando o padre Daniel vinha ter com você, primeiro passou naquele templo que foi o pastor sendo injustamente destituído de seus cargos, diante de mim no sacrário fez o seguinte pedido:

--- Senhor que voz sejais o meu advogado!...

--- Mas, então!...

--- O adultério em que foi acusado, foi porque ele foi chamado naquele lugar daquelas mulheres que vendiam seus corpos, uma jazia no leito de morte implorando perdão pelos pecados, Daniel lhe assistiu até os últimos momentos de vida, assistindo sua confissão, quanto a permissão do culto, em sua igreja, foi porque ele tinha certeza que tudo era para a glória de Deus! Resumindo, Euzébio, tudo que ele tentou fazer, obedecia ao maior de todos os mandamentos: o amor a mim e a todos os seus semelhantes...

Estupefato, uma convicção tremenda, sai do concessionário, já não estava ali o seu Senhor, logo o sr. Bispo é informado de que o Padre Daniel estava à sua espera na sala de recepções, lá chegando, o Padre Daniel veio ao seu encontro dizendo: Eminência! Tenta ajoelhar-se, mas D. Euzébio o abraça comovido dizendo: --- você já me mandou o maior de todos os advogados, eu te peço perdão!...

(alguma semelhança, pura coincidência, porque apesar da individualidade humana, sempre tem histórias semelhantes!...)