MARIA E JOSÉ ( o carpinteiro)

Maria e José (o carpinteiro)

Havia na cidade de UTI, uma mulher muito bonita, loira de olhos verdes e tinha o nome de Maria que era casada com Abidoral um gerente de banco daquela cidade. Os dois viviam de aparência sem aquele verdadeiro amor. Maria costumava desabafar com suas amigas que era uma mulher infeliz, já que desconfiava de Abidoral seu marido ter uma amante. O homem tinha a mania de chegar na sua casa depois da meia noite e deixava Maria sozinha assistindo programas de televisão. Havia uma amiga do casal e seu nome era Carmozina que de repente se defrontou com Abidoral e outra mulher que não era Maria. Ora, aquilo fora uma ofensa para Carmozina que não admitiu aquela cena por mais de cinco minutos à sua frente. Do seu celular, telefonou para sua amiga Maria que partiu para o local realmente pode constatar a traição do seu marido com outra mulher. Maria ao flagrar o marido com aquela mulher, entrou em prantos, sendo necessário um atendimento médico para sair da crise. Abidoral admitiu ser adúltero, e ao pedir desculpas à sua esposa Maria, simplesmente ouviu dizer que um dia tudo seria pago na mesma moeda e que quem vivesse poderia constatar.

O tempo passou e como para tudo existe o outro lado da moeda, Maria conheceu um homem por nome José que era proprietário de uma carpintaria naquela cidade e que trabalhava com móveis de todos os tipos. Contratado para fazer um armário, José se apaixonou pela mulher que se dizia casada e que não poderia correspondê-lo.

Ao saber do caso contado pela própria Maria, a amiga Carmozina induziu-lhe a pagar na mesma moeda e fazer com Abidoral o que ele tinha feito com ela. Despertou em Maria aquele desejo retraído de mulher sensual, charmosa, elegante e carente de amor. Maria aceitou aos gracejos de José e depois de uma longa tentativa, concordou em se encontrar com ele na estrada que era a única saída daquela cidade para a cidade grande. Carmozina insistiu que sua amiga fosse a um salão de cabeleireiros e que se produzisse, ficasse mais linda do que já era naturalmente. Maria dando um sorriso maroto, agradeceu aos conselhos da amiga e realmente aproveitando que Abidoral estava viajando, marcou encontro com José e foi para a sua primeira aventura depois de casada com Abidoral que na verdade não lhe amava.

Ali era o início da estória de Maria e José. Aquele carpinteiro que era conhecido como o melhor da região de UTI. Os dois ainda tiveram mais alguns encontros amorosos e até que um dia decidiram morar juntos. Maria que era uma mulher de princípios religiosos decidiu se divorciar de Abidoral para se casar com José e entrou na justiça conseguindo o divórcio litigioso. Claro que ao saber que o fato estava consumado, Abidoral entrou em pânico pedindo perdão prometendo que jamais trairia sua querida esposa, mas tudo era tarde. Tudo poderia ser passado e Maria estava decidida a se casar com José, o carpinteiro que, lhe realizando como mulher e que lhe amava de verdade, coisa que Abidoral nunca tinha se preocupado antes, porque Abidoral se sentia o poderoso e pensava que só ele, somente ele poderia ser homem para Maria. Enganou-se redondamente porque Maria se apaixonara por José que hoje é o seu marido. Da união já tiveram mais dois filhos Josué e Salomé que agora estão com 18 e 19 anos respectivamente e fazem faculdade na cidade grande. Logo que fiquei sabendo, essa estória eu fiz questão de contar em forma de conto, a estória de Maria e José. Contei nesse meu livro de contos do jeito que gosto de contar.

Do livro MERA COINCIDÊNCIA do autor Clotan, páginas 15 e 16,

Registrado na Biblioteca Nacional com lançamento marcado para

setembro de 2010.

Clotan
Enviado por Clotan em 07/08/2010
Código do texto: T2423543
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