Pelas Calçada da Vida!

Pelas Calçadas da Vida!

Pelas Calçadas da Vida é um relato do meu lado artístico, de onde veio e como aconteceu. Escrevo como surgiu a Banda Pelo Menos, e relato fatos que aconteceu, com minha pessoa e amigos.

Pelas calçadas da vida é um livro que pretendo escrever, mas não é biografia.

Assim aconteceu!

Eu, Orlando Santos de Oliveira nascido na cidade de Maceió–AL em 1962, na Rua Ana Aneri, no bairro Ponta da terra.

Transferido da cidade de Maceió-Al, com toda família para a cidade de Aracaju-se e chegando ainda um menino com apenas sete anos de idade.

Passamos a morar no bairro 18 do forte na Rua Tenente Cleton. Moramos cerca de dois anos, nessa rua, em seguida fomos agraciado por Deus e seguimos para mais uma conquista, um sonho de toda família que era a casa própria.

No conjunto Médici I onde passei minha infância e iniciei meus estudos de primário, no colégio Poeta Garcia Rosa. O ensino médio foi concluído na escola de 1º Emilio G. Médici.

No Colégio Ateneu Sergipense, iniciei o 2º gral. Comecei o curso de técnico em química no colégio Gonçalo Rolembergue Leite. Para ficar quite com o serviço militar, de onde deixei as muralhas do 28º Batalhões de caçadores saindo como cabo do "EB" Exército Brasileiro, onde fui condecorado com a medalha de Honra ao Mérito por ser o melhor combatente básico da Cia de comando e serviço.

Eu, infante da QM 07001 infantaria, sem condições de conciliar as atividades do "EB", precisei deixar o curso de química. Para terminar os estudos de 2º grau no colégio Unificado, pois no ano anterior seria o ultimo ano do curso de Química no Gonçalo Rolembergue Leite.

Após ter dado baixa do serviço militar, dei seqüência aos estudos e casando em seguida. Com apenas 21 anos de idade, na cidade de Maceió com uma jovem linda e de apenas 17 aninhos.

Hoje moro e compartilho de toda responsabilidade e difícil missão de educar os filhos. Com a mesma esposa maravilhosa, linda, parceira e amiga, que me presenteou com três lidos filhos, Orlando filho, ”Landinho”, Matheus, “Tetéu” e Luma Virginia a minha “Luma de Oliveira,”.

Com ajuda de Deus pretendo cumprir essa missão. Comecei pra valer minha caminhada profissional. Trabalhando na copiadora Carvalho como operador de maquina Xerox, depois na Transportadora a Don Vital, como auxiliar de escritório. Trabalhei no maior hospital da cidade da época, o Hospital de Cirurgia, como atendente de enfermagem. Depois de concluído um estágio do curso realizado no SENAC, Fui admitido pra trabalhar na Urgência deste hospital.

Trabalhei também na Odebrecht Herison, na função de almoxarife, hoje a atual “Petromisa”, a 650m de profundidade, na mina de produção de potássio.

Também trabalhei na Schlumberger, na função de operador, desse trabalho obtive experiência exigida para participar e prestar concurso para entrar na Petrobrás. Fui o segundo colocado no concurso da Petrobrás e passei a fazer parte de uma equipe pioneira de trabalho e pesquisa do subsolo da mesma.

Comecei como ajudante de manutenção especializada, nome bonito para ser pião. Concretizava ai um sonho de fazer parte de trabalhar da maior empresa do Brasil, a sonhada e desejada pela maioria dos jovens, que é á Petrobras.

Voltando um pouco no passado, onde eu menino arisco, artista, danado e aparecido, participava de todos os eventos relacionados à arte e cultura. Sempre sendo incentivada por Dona Graçinha, professoras de estudo sócias e diretora da escola. Emílio Médici.

Fui marcador de guerreiro, o “Guerreiro Vencedor” Nome dado por Mestre Euclides. Com essa maravilhosa pessoa humana, "Mestre Euclides", inteligente um homem de muita fibra e simpatia, tive a oportunidade de conviver e aprender muito sobre Guerreiro e danças folclores como histórias de vida.

Fundador do guerreiro Treme terra, Mestre Euclides, marco do folclore de Sergipe, deixa boas lembranças e saudades registrado em literaturas e folhas de jornais. Dancei pastoril, dancei capoeira, dancei puxado de rede, participei de uma peça de teatro onde representei um menino deficiente “aleijado”.

Fiz até artes marciais com o Mestre Cristovão e chegando ao meu forte que é o forró. Marquei quadrilhas. Xodó da Vovó, essa quadrilha da rua onde morava. No conjunto Médici 1. Todos os componentes moravam na vizinhança. Destaco aqui o Tico Mico que era o mas novo dançarino, era o último da fila, mas dançava como gente grande.

Marquei quadrilha com a turma do Atenue e participei de outra que era marcado por Paulo. Paulo um professor bastante alegre e responsável pela quadrilha da escola. Este um marcador de fibra e de decisões fortes e enérgicas.

Lembro certo dia que havia discutido com ele por não permitir que fosse na caravana de carroças enfeitadas com a noiva da quadrilha. Hoje entendo e perdôo, pois ele só queria organizar aquela caravana de carroças que se destinava a Rua de São João para participar do concurso de quadrilha escolar.

Chateado com aquela decisão resolvi ir andando até a Rua de São João, saindo da escola até o destino onde acontecia o concurso de quadrilhas.

Eu e outro colega, disposto a não dançar, por simples capricho. Chegando Lá, muito cansado e bem na hora da quadrilha subir para fazer sua apresentação. Mas cadê o marcador? Fui intimado pelas meninas inclusive a noiva que era meu par, para marcar a nossa quadrilha, pois o Paulo havia sumido, deixando todos na mão.

“O caminho de cada um é feito pelos próprios passos, mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco”

Não sei até hoje o que aconteceu com o ele naquele dia.

Naquela tarde, depois de muita conversa e adulação, eu me achando como exibido e com sangue de artista correndo nas veias. Marquei a quadrilha e saímos campeão. Fizemos bonito, parecia que eu era quem ensaiava os passos como marcador, daí foi só alegria e voltei de carroça, dessa vez já com a noiva minha namorada da época.

Mais ou menos três anos atrás e mais preciso dia primeiro de setembro de 2007, dava início aos eventos oficiais da Banda Pelo Menos. Ou seja, começava ali a se concretizar mais um sonho.

Sonho de montar uma banda de forró. Hoje, já com quarenta e oito anos tenho um sonho e uma frase que diz! Que o homem é do tamanho do seu sonho, e que é de fazer acontecer com essa idéia de quando aposentar da Petrobras, tocar em frente e continuar sonhando a levar solidariedade e alegria por onde passar.

Como Técnico de operações Pleno em processamento de fluidos, da Petrobras e vivendo um momento mágico feliz de trabalhar com pessoas fantásticas, como o meu amigo Wesley Max, o engraçado, cômico e inteligente Paulo Autran sem esquecer a Daniela a única mulher da equipe a nossa mascote. Formando assim uma equipe, de equilíbrio de responsabilidade com harmonia e descontração.

Por que o um momento mágico? Simples, passamos a ser supervisionado por uma pessoa de equilíbrio e compartilhamento com o ser humano, obrigado a você Geraldo, que continue assim justo e humano.

Aqui deixo um lembrete e uma frase de minha autoria, que diz:

Jamais subestime o sonho de ninguém.

Juntos eu, você e quem acreditar em Deus nosso maior aliado, alcançarão esse objetivo.

Objetivo esse de fazer acontecer e realizar todos os nossos sonhos. De continuar cantando e levando alegria por onde passar com a nossa banda.

BANDA PELO MENO!