O Infante!

O Infante!

Tinha uma grande torcida de oficiais!

Mas parecia uma prova do infante para com eles do que um simples treinamento militar.

Primeiro foi à marcha.

Saíram do quartel há pé e carregando um vasto equipamento pesado e seu fuzil, até o campo de treinamento Feijão. Caminharam cerca de trinta quilômetros onde passariam os próximos oitos dias de exercícios e treinamento militar.

O primeiro desafio foi encarar uma pista de cordas onde havia em numeras fases. Começou da li uma serie de exercícios, teve um obstáculo que só um soldado conseguiu ultrapassar. Naquela altura, o comando falava para os outros combatentes que não consegui passar pelo passeio de Tarzan. Quem não conseguiu passar vai pelo pau, gritando ironicamente uma frase que dizia assim. Mamãe! Passei pelo pau, Mamãe! Passei pelo pau.

Foi humilhante pra tropa. Nesse momento foi convidado para uma demonstração o único que conseguiu passa pelas cordas. Há essa altura as cordas já estavam bastante escorregadias e molhadas.

Nesse passeio do Tarzan, como era conhecido, tinha varias cordas penduradas, afastadas uma das outras. Foi quando na última corda o infante quase que não consegui, pois já estava exausto, muito cansados com dores de tanto passar e ainda ter que demonstrar para os outros colegas, com muito esforço ele em fim conseguiu e foi aplaudido pelos colegas.

Seria apenas o primeiro obstáculo a ser superado. A noite chega e tome instrução, dessa vez uma pista onde teriam que segurar um fio preto de telefone e seguir sempre o esse fio que subia em arvore e passava por valetas de lama etc. Em fim muitos obstáculos até o fim do percurso.

Era um ambiente hostil, sujo, escuro e perigoso, sem falar nos animais peçonhentos que no percurso encontrava. Havia também um grupo de sargentos e soldados antigos escondidos, camuflado para torturar aqueles que vinham sem rumo certo e sem enxergar nada.

Certo que alguns soldados estavam esperando juntar uma quantidade de recrutas para reagir aos ataques dos sargentos e soldados antigos. Antes que isso acontecesse foi deflagrada uma correria mato adentro, devido ter sido descoberto o plano dos recrutas, foi aceso uma lanterna nos rostos dos mesmos. Perderam o fio guia da trilha e o caminho terminou em uma área destampada da mata e meio ao fogo cruzado.

O dia já vinha raiando e finalmente encontraram o caminho do acampamento. Antes de dar inicio ao treinamento tinha que mergulhar em um rio de águas rasas e serem aterrorizado com bombas e simulacros jogados na direção dos recrutas. Ao sair do riacho tinha que sentarem em fileiras e fazer marcha cadenciada falando frases enaltecendo o cão.

Entre uma pista e outra tinha os intervalos, em um desse saiu o infanta em direção ao posto avançado de comando geral e foi apresentado pelo capitão da CCS.

“Companhia de Comando e Serviço“, que seu nome havia sido citado como um dos melhores do batalhão.

Assim foi em outras pistas, lembrando que certa pista todos tinha que alem de rastejar, passar por uma ponte de cordas e ao final tinha que se jogar e cair rolando em um barranco e se proteger dos tiros que vinha em suas direções sem saber de onde partia.

Certo combatente ao passar por essa prova e ao cair, o tenente solta um tronco de arvore pesado, tipo daqueles que tem em linha de trem, caiu a menos de um palmo de sua cabeça. O infante deu uma olhada pra o tenente e saiu correndo até o fim da pista, mas quase fora atingido.

O nome do combatente infante já se destacava a frente dos outros colegas, certa feita quando ele estava na fila do rancho o capitão falou pra o soldado que o servia pra que ele colocasse mais comida em sua bandeja, para que o infante combatente ficasse forte para continuar se destacando nas outras pistas.

Foi uma experiência guardada até hoje, ao término dos exercícios, voltaram para o quartel. Depois de muita manobra debaixo de muita chuva, chegaram já de noitinha, mas só poderia descansar assim todo material do exercício inclusive a arma fosse vistoriada e liberada para seguir até os alojamentos.

A surpresa foi no outro dia, onde foi lido o boletim interno pelo comandante geral do batalhão, que dizia: Parabenizo o soldado infante da CCS, por ter sido o melhor combatente nas manobras de treinamentos, do Feijão. Em seguida gritou o comandante! Fora de forma e o homenageado fui convidado a receber a medalha de honra ao mérito.

Já na frente de todos que se encontrava em forma, Assistiu o desfile do Batalhão ao lado do Tenente Coronel Edson de Carvalho Nascimento.

Em posição de sentido e respondendo as continências que vinham da tropa.

Ficou marcada a experiência de ser condecorado como melhor combatente básico da companhia de comando e serviço, no ano de 1980, o infante Combatente da QM-07001 INFANTARIA.

Essa história foi narrada para os filhos e amigos com muito orgulho pelo infante combatente que serviu o serviço militar, e saiu das forças armadas com cabo do 28º Batalhão de Caçadores o Infante soldado combatente.

Essa história foi escrita em 19 de maio de 2011, por Orlando Oliveira.

ORLANDO S OLIVEIRA
Enviado por ORLANDO S OLIVEIRA em 19/05/2011
Reeditado em 25/08/2011
Código do texto: T2979196
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