A Cadeira

Solitária via o céu

Via amanhecer, via anoitecer

Via chover, relampear

Mas também via se acalmar.

Quem a vê só vê apenas uma cadeira

Mas ela já viu o mundo morrer e renascer

Viu plantas crescerem

Viu que o mundo real

É só até onde você pode ver

E como do seu muro nada via

O mundo para ela era paredes, céu e plantas

Fez dali o seu mundinho real, porém cansada

Procurou um mundo diferente, que fugia da realidade

Mundo onde tudo ela podia, até se transformar em gente

Realizou o sonho de andar,e no seu muro correr

Era um mundo tão delicioso, porém que durava pouco

Até que logo pensou:

"Será que o mundo que me dizem ser real é um aprisionamento que me tira do verdadeiro eu ao que chamam imaginação? Porquê lá eu posso tudo, e aqui não posso nada. "

Eu prefiro meu real, ao real de todo mundo !

Carol Lima
Enviado por Carol Lima em 28/03/2015
Código do texto: T5186594
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