A terra e o inferno de cada dia

Uma luz no fim, um pequeno ponto brilhante, eu estava há caminhar, com os pés descalços, deixava marcas de sola gastas pela estrada, sangrava, queimava como um fogo ardente, nos estalos de meus joelhos dores acumuladas pois eu não chegava ao ponto de luz que no escuro era apenas um ponto sem fim.... apenas um ponto sem fim ! Não havia céu nem cores, pois nem estrelas estavam ali, eram grilos brilhando com cores avermelhadas, pois muito se parecia com brasas do inferno. O ar que faltava em meus pulmões, háa.... como eu ofegava, não havia água, nem cigarros e bebidas, em um pesadelo eu mergulhava, pois não tinha quem me acordava, talvez eu esteja vivendo uma realidade pois meus sonhos deixaram de existir eu estava fraco. Pouco tempo depois se faltava gravidade e eu estava a flutuar, pois eu não tinha asas, o túnel aos poucos de desfazia, feito vidros se quebrando, não tinha som a se ouvir, só gritos eu conseguia ouvir, chamas eu via se acender sobre as arvores, era a terra se queimando e pessoas correndo sem uma direção, crianças eu via ajoelhadas, lagrimas escorriam sobre seus rostos inocentes, pois se perderam de seus país, solitárias e aprisionadas pelo medo, muito me fez lembrar que somos programados para criar, arruinar, e destruir, deixamos de amar ate nos destruir.