Quando o poeta silencia
Quando o poeta silencia
Ta ouvino o seu coração
E do som desta magia
Sai poesia e canção.
As vêiz inté melodia
Qui nos dar as aligria
Pra alegrá as emoção.
No silênço o poeta
Vai longe o seu pensamento
Inté atingi a sua meta
Pois iscrevê é seu intento
Cum a caneta nas mão
E cum as orde do coração
Os versos sai no momento.
Ele vai no firmamento
Nas capitá e nos grotão
Ali nun tem fingimento
Quem manda é o coração
E cada viagi qui ele faiz
Os versos sai pur dimaiz
Quêli lê in forma de oração.
Quem vévi cum um poeta
Vévi cum filicidade
Ele vira um profeta
E prevê cum facilidade
Se só tivéci poeta pur aqui
Agaranto qui nesse Brazí
Tinha mais honestidade.
Ele nun pensa em ruindade
Qué qui todos vivam bem
O qui sai do coração dum poeta
Cê vê nun maxuca ninguém
A sua arma é as magia
Qui faiz a caneta fazê maravia
Mostrano coração que ele tem.