Quando o poeta silencia

Quando o poeta silencia

Ta ouvino o seu coração

E do som desta magia

Sai poesia e canção.

As vêiz inté melodia

Qui nos dar as aligria

Pra alegrá as emoção.

No silênço o poeta

Vai longe o seu pensamento

Inté atingi a sua meta

Pois iscrevê é seu intento

Cum a caneta nas mão

E cum as orde do coração

Os versos sai no momento.

Ele vai no firmamento

Nas capitá e nos grotão

Ali nun tem fingimento

Quem manda é o coração

E cada viagi qui ele faiz

Os versos sai pur dimaiz

Quêli lê in forma de oração.

Quem vévi cum um poeta

Vévi cum filicidade

Ele vira um profeta

E prevê cum facilidade

Se só tivéci poeta pur aqui

Agaranto qui nesse Brazí

Tinha mais honestidade.

Ele nun pensa em ruindade

Qué qui todos vivam bem

O qui sai do coração dum poeta

Cê vê nun maxuca ninguém

A sua arma é as magia

Qui faiz a caneta fazê maravia

Mostrano coração que ele tem.

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 07/03/2009
Código do texto: T1474089