Tamo rudiado de jografia

Aula de jografia

Airam Ribeiro

Botô a lua pra refletí

Pra terra a luz solá

É ela mermo qui dali

Guverná as ondas do mar

E fazeno cum sabiduria

Eu vi Deus naquele dia

Botano tudo nos lugá.

Cada coiza no seu canto

Tudo bem milimetrado

Para nun carzá ispanto

E tomém nun cê xocado

As estrela faz moradia

Pros vivente da terra um dia

Num morá mais alugado.

Tomém elas pode cê

Pra quem mora no sertão

Todo mundo pudê vê

In forma de cunstelação

Pros poeta elas, Ele dexô

Tomém pra pudé compô

Pruquê ela da inspiração.

A via láquitia cumanda

Os praneta organizado

Qui in redó do sol se anda

Tudo mutio bem rodada

Di acordo a distanciação

Nóis sabi a istação

Qui no presente é falado.

Em redó do sol fica rodano

Os nove praneta organizado

Todos eles vão ficano

Entre eles compaçado

As suas órbitas vão fazeno

Cuma Deus foi quereno

E qui pra isso foi fabricado.

Cada um deles faiz parte

Do grande sistema solá

O vremêi é o praneta Marte

Qui fica em quarto lugá

Mercúrio é o premêro

Plutão é o derradêro

E qui ta longe pra daná.

Venus, esse é o sigundo

A Terra é adonde nóis ta

Deus fêz nosso mundo

Cum cada coiza pra gente oiá

Jupité é bem grandão

É o quinto na escalação

E Saturno em sexto lugá.

Urano ta na siguida

É o sétimo pode contá

Netuno ta logo na ida

E ta no oitavo lugá

Qué aprendê jografia

Lê os verso todo dia

Qui ôce vai decorá.

Da Terra nun isquicí não!

É o tercêro da ordi

Cum as lei de gravidade

Para nun cauzá dizordi

Deus é o nosso cumandante

Vai fazê mais coiza pra diante

Quando ele qué, Ele pódi.

Ah! Do sol tu qué sabê?

Esse já nasceu parado

Eu conto pra vosmicê

Quêci isquenta um mucado

É u’a istrela de quinta grandeza

E isquenta qui é u’a beleza

É mais pra isso foi criado!

Quem fez as estação?

Éssa é o percorrimento

Diacordo a distanciação.

Bem pertim no momento

A gente xama de verão

O inverno né perto não

É ele qui faiz o isfriamento.

O outono esse ta no mêi

Entre inverno e verão

Foi criado eu já sei

Pra derrubá as fôias no xão.

Já a quarta, a primavera

Essa eu digo édivéra

Só tem fulô e frutos dos bão.

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 09/03/2009
Reeditado em 09/03/2009
Código do texto: T1477015