*PROFANAÇÃO HUMANA
A natureza vendou os olhos
Numa genética silenciosa
A semente seguiu os abrolhos
Tateou a tormenta silenciosa
Pediu espaço abram o refolho?
Para infiltrar na luta briosa
Não vieram os braços á lida
Nem as pernas, a bomba cortou
No útero materno, ah, desdita
Restou a mente que frutificou
Que fazer na Hiroshima finda
Fez da educação abrigo, louvor
Hiroshima e Nagasaki, inocentes
Berço de um drama de “deuses”
As nuvens bailando sorridentes
Na continuidade de semideuses
Aos menores um olhar clemente
Em vão os gritos soam latentes
Na nuvem de fumaça uma rosa
Descolorida sem brilho na tela
Carimbada na história, na prosa
Nos versos que ecoa na janela
Guarda na lembrança dolorosa
A ausência do colorido, aquarela
sonianogueira
Obs. Na segunda estrofe uma criança
nasceu sem os membros superiores
e inferiores, mas não lesionada a mente
tornou-se uma professora de universidade
Mote da poesia *On-line*
A natureza vendou os olhos
Numa genética silenciosa
A semente seguiu os abrolhos
Tateou a tormenta silenciosa
Pediu espaço abram o refolho?
Para infiltrar na luta briosa
Não vieram os braços á lida
Nem as pernas, a bomba cortou
No útero materno, ah, desdita
Restou a mente que frutificou
Que fazer na Hiroshima finda
Fez da educação abrigo, louvor
Hiroshima e Nagasaki, inocentes
Berço de um drama de “deuses”
As nuvens bailando sorridentes
Na continuidade de semideuses
Aos menores um olhar clemente
Em vão os gritos soam latentes
Na nuvem de fumaça uma rosa
Descolorida sem brilho na tela
Carimbada na história, na prosa
Nos versos que ecoa na janela
Guarda na lembrança dolorosa
A ausência do colorido, aquarela
sonianogueira
Obs. Na segunda estrofe uma criança
nasceu sem os membros superiores
e inferiores, mas não lesionada a mente
tornou-se uma professora de universidade
Mote da poesia *On-line*