HÁ TEMPO PRA TUDO.
Numa note de verão,
Pensei fazer um cordel,
Então veio a inspiração,
Peguei caneta e papel,
Filosofei a miúdo,
Vi que há tempo pra tudo,
Aqui debaixo do céu.
Vi que há tempo pra plantar,
E também para colher,
Há tempo para apagar,
Também para acender,
Há tempo para falar,
Tempo também pra calar,
Isso você pode crer.
Vi que há tempo pra sorrir,
E também para chorar,
Há tempo pra se unir,
Também pra se separar,
Há tempo pra ser inocente,
Tempo para ser prudente,
Você pode acreditar.
Há tempo para acordar,
E também para dormir,
Há tempo para ficar,
Também tempo pra partir,
Há tempo pra trabalhar,
Tempo também pra chorar,
E tempo para sorrir.
Sei que há tempo pra alegrar,
Tempo para entristecer,
Há tempo pra se lembrar,
Também tempo pra esquecer,
Tempo pra lançar semente,
Tempo pra nascer os dentes,
E também sentir prazer.
Vi que há tempo pra andar,
E também para parar,
Há tempo pra se por de pé,
Também tempo pra sentar,
Há tempo para aprender,
Tempo também pra perder,
E tempo também pra ganhar.
Há tempo para assistir,
E também ser assistido,
Tempo também para ouvir,
E tempo para ser ouvido,
Tempo pra sentir saudade,
Também pra sentir vontade,
Há também tempo perdido.
Sei que há tempo pra amar,
E também pra ser amado,
Há tempo para gostar,
Também pra ser rejeitado,
Há tempo para crescer,
Tempo também pra esmorecer,
Tempo pra sentir enfado.
Vi que há tempo pra correr,
Tempo para caminhar,
Há tempo pra entender,
E também pra explicar,
Há tempo para viver,
Também tempo pra morrer,
Isso é pra se meditar.
Vê que há tempo de esperar,
Tempo também pra agir,
Há tempo pra mastigar,
E também pra engolir,
Há tempo para beber,
Também tempo pra comer,
Tempo pra se divertir.
Há tempo para estudar,
Tempo pra parar de ler,
Há tempo para enxergar,
Tempo também pra não ver,
Também tempo pra errar,
E tempo pra concertar,
Há tempo até para crer.
Há tempo pra escrever,
Tempo para rabiscar,
Também tempo pra chover,
E tempo para estiar,
Tempo pra viver o amor,
Também pra sentir calor,
Que o bom Deus pra todos dá.
28/05/2010.
Numa note de verão,
Pensei fazer um cordel,
Então veio a inspiração,
Peguei caneta e papel,
Filosofei a miúdo,
Vi que há tempo pra tudo,
Aqui debaixo do céu.
Vi que há tempo pra plantar,
E também para colher,
Há tempo para apagar,
Também para acender,
Há tempo para falar,
Tempo também pra calar,
Isso você pode crer.
Vi que há tempo pra sorrir,
E também para chorar,
Há tempo pra se unir,
Também pra se separar,
Há tempo pra ser inocente,
Tempo para ser prudente,
Você pode acreditar.
Há tempo para acordar,
E também para dormir,
Há tempo para ficar,
Também tempo pra partir,
Há tempo pra trabalhar,
Tempo também pra chorar,
E tempo para sorrir.
Sei que há tempo pra alegrar,
Tempo para entristecer,
Há tempo pra se lembrar,
Também tempo pra esquecer,
Tempo pra lançar semente,
Tempo pra nascer os dentes,
E também sentir prazer.
Vi que há tempo pra andar,
E também para parar,
Há tempo pra se por de pé,
Também tempo pra sentar,
Há tempo para aprender,
Tempo também pra perder,
E tempo também pra ganhar.
Há tempo para assistir,
E também ser assistido,
Tempo também para ouvir,
E tempo para ser ouvido,
Tempo pra sentir saudade,
Também pra sentir vontade,
Há também tempo perdido.
Sei que há tempo pra amar,
E também pra ser amado,
Há tempo para gostar,
Também pra ser rejeitado,
Há tempo para crescer,
Tempo também pra esmorecer,
Tempo pra sentir enfado.
Vi que há tempo pra correr,
Tempo para caminhar,
Há tempo pra entender,
E também pra explicar,
Há tempo para viver,
Também tempo pra morrer,
Isso é pra se meditar.
Vê que há tempo de esperar,
Tempo também pra agir,
Há tempo pra mastigar,
E também pra engolir,
Há tempo para beber,
Também tempo pra comer,
Tempo pra se divertir.
Há tempo para estudar,
Tempo pra parar de ler,
Há tempo para enxergar,
Tempo também pra não ver,
Também tempo pra errar,
E tempo pra concertar,
Há tempo até para crer.
Há tempo pra escrever,
Tempo para rabiscar,
Também tempo pra chover,
E tempo para estiar,
Tempo pra viver o amor,
Também pra sentir calor,
Que o bom Deus pra todos dá.
28/05/2010.