O NEVOEIRO FECHOU-SE, E O AVIÃO ARREMETEU
Saímos pela manhã,
Com destino alongado,
Escalas e baldeações,
Um plano organizado,
Sem razão modificou-se,
E o almejado não valeu,
O nevoeiro fechou-se,
E o avião arremeteu.
Os passageiros entéricos,
Foram todos medicados,
Convencidos do processo,
Os quais foram abortados,
Um mal está se formou,
E a paz não recrudesceu,
O nevoeiro fechou-se,
E o avião arremeteu.
Os comissários de bordo,
Educados por tabela,
Em sua versão feminina,
São bonitas e singelas,
E os homens um colosso,
vivendo o seu apogeu,
O nevoeiro fechou-se,
E o avião arremeteu.
Turbulências em céu claro,
Fenômeno pouco estranho,
Porem já não é tão raro,
Escute o que te proponho,
Mantenha ereto o seu corpo,
Afivelando o cinto seu,
O nevoeiro fechou-se,
E o avião arremeteu.
Saímos com um destino,
Chegamos em outra rota,
Ficamos feito mendigos,
Pedindo sem ter respostas,
Até que o bicho pousou,
E mundo resplandeceu,
O nevoeiro fechou-se,
E o avião arremeteu.
Cordéis em oitavas.
(Miguel Jacó)
O bicho pesa toneladas
E comecou a cair
Todo o mundo azuado
Apertando a fivela
Tomei um susto danado
Quase que molho a canela
O nevooeiro fechou-se
E o aviao arremeteu.
Para o texto: O NEVOEIRO FECHOU-SE, E O AVIÃO ARREMETEU (T2288326)
Obrigado Nasser por esta eximia interação