ALCOOL E DIREÇÃO.

Vou falar de um assunto,
Quero usar todo critério,
Pro amigo motorista,
Levar esse caso a sério.
Pois é perigo constante,
O bêbado ao volante,
Seu fim é o cemitério.

O álcool sobe a cabeça,
Aumenta o metabolismo,
Faz você ficar afoito,
E agir de improviso,
Pra quem gosta de tomar,
Melhor é não se arriscar,
Tente evitar prejuízo.

O motorista quando bebe,
Fica cheio de coragem,
Afunda no acelerador,
Abusa nas ultrapassagens,
Corre mais que o permitido,
Fica fora dos sentidos,
Pode nem completar a viagem.

Tenho visto reportagens,
De motoristas embriagados,
Escapam das abordagens,
Evitam de ser flagrados,
se orienta meu irmão,
Pois bebidas e direção,
Nunca foram bem casados.

A morte pode ser o prêmio,
Do motorista embriagado,
Tem tanta gente sofrendo,
Por ter do álcool abusado,
Quando não sucumbe à morte,
Se diz, você teve sorte,
Pois só ficastes aleijado.

Isso tem acontecido,
Nas estradas brasileiras,
Mortes e acidentes,
Em rodovias inteiras,
Motoristas alcoolizados,
Deixam o transito emperrado,
Por causa das bebedeiras.

Nos centros das capitais,
Em festas e feriados,
O motorista bebe todas,
E diz que está ligado,
Desembesta e tira racha,
Movido pela cachaça,
Cruza até sinal fechado.

Dizem que tem a lei seca,
Mais a coisa é sempre igual,
Motoristas embriagados,
Acha-se pra dar de pau,
Enchem a cara de bebidas,
Saem arriscam suas vidas,
Esse é um grande mal.

As penas são muito brandas,
Em nosso código penal,
Dar-se muito pouco valor,
A vida de modo geral,
Por isso o cidadão abusa,
Conhece a lei mais não usa,
Em nosso tempo atual.

Esses dias assisti algo,
Que fiquei indignado,
A maior barbaridade,
Um motorista embriagado,
Fez uma terrível matança,
Após de irrisória fiança,
Pela lei foi liberado.

Assim os tristes parentes,
Sem os seus entes queridos,
Amargam eternamente,
Esse fato acontecido,
Enquanto que o motorista,
Vai continuar nas pistas,
E se esquece o ocorrido.

O vicio do alcoolismo,
É o pai das imprudências,
Agente dos prejuízos,
E o rei das incompetências,
Tem feito muitas famílias,
Se apinharem nas filas,
Dos órgãos da previdência.

Por isso deixo o meu apelo,
Aos amigos da direção,
Não abusem das bebidas,
Estando em vossa função,
Não tenhais mãos assassinas,
Pois sabeis que não combina,
O alcool com a direção.

C B Araújo. 01/06/2010.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 01/06/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2294216
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