O MINEIRO CACHACINHA.
Quero contar a história,
Do mineiro cachacinha,
Sujeito trabalhador,
Vivendo em sua terrinha,
Todo dia trabalhava,
Junto a ele não faltava,
A garrafa da branquinha.
O mineiro cachacinha,
Chamava-se Zé Tomás,
Nascido em Itabirinha,
No chão de Minas Gerais,
Bebia desde criança,
O seu vicio era herança,
Deixada pelo seu pai.
O seu pai bebia muito,
Todo tipo de bebida,
E Zé Tomás sempre junto,
Acostumou-se a tal vida,
Cresceu então se casou,
Mas do vicio não deixou,
Era amigo da mardita.
Ficou viúvo bem cedo,
Pois a mulher faleceu,
Como não tinha herdeiros,
Pegou seu sitio e vendeu,
E foi morar na cidade,
Pequena sociedade,
Onde o vicio lê venceu.
Esse pobre viciado,
Perdeu sua identidade,
Ninguém ali o chamava,
Pelo nome na verdade,
Só chamavam cachacinha,
Pela mal vida que tinha,
Nessa acanhada cidade.
Perambulando nas ruas,
Sorvendo pura cachaça,
Quando não tinha dinheiro,
Alguém lhe dava de graça,
Tal quais sobejos de cão,
Rasgado de pés no chão,
Dormindo em plena praça.
Assim era a pobre vida,
Dessa infeliz criatura,
Em extremo desalento,
Num antro de desventura,
Exemplo vivo do estado,
Que todos os viciados,
Pode colher em agruras.
Então numa sexta feira,
Em forte noite de frio,
Sem roupa sem agasalhos,
No relento em tal estio,
Em trapos sem cobertor,
Cachacinha espirou,
Da vida se despediu.
Esse é o triste fim,
De quem se arrisca no vicio,
É está sem pára-quedas,
A beira de um precipício,
E dali se atirar,
A vida assim acabar,
Em um total desperdício,
Bela interação da amiga Hull de La Ruente
Triste história aqui contada,
Desta pobre criatura,
Triste exemplo vida errada,
Findada na sepultura,
Do mundo seja bendita,
Que se respeite a vida,
Que se acabe as desventuras.
10/07/2010.
Quero contar a história,
Do mineiro cachacinha,
Sujeito trabalhador,
Vivendo em sua terrinha,
Todo dia trabalhava,
Junto a ele não faltava,
A garrafa da branquinha.
O mineiro cachacinha,
Chamava-se Zé Tomás,
Nascido em Itabirinha,
No chão de Minas Gerais,
Bebia desde criança,
O seu vicio era herança,
Deixada pelo seu pai.
O seu pai bebia muito,
Todo tipo de bebida,
E Zé Tomás sempre junto,
Acostumou-se a tal vida,
Cresceu então se casou,
Mas do vicio não deixou,
Era amigo da mardita.
Ficou viúvo bem cedo,
Pois a mulher faleceu,
Como não tinha herdeiros,
Pegou seu sitio e vendeu,
E foi morar na cidade,
Pequena sociedade,
Onde o vicio lê venceu.
Esse pobre viciado,
Perdeu sua identidade,
Ninguém ali o chamava,
Pelo nome na verdade,
Só chamavam cachacinha,
Pela mal vida que tinha,
Nessa acanhada cidade.
Perambulando nas ruas,
Sorvendo pura cachaça,
Quando não tinha dinheiro,
Alguém lhe dava de graça,
Tal quais sobejos de cão,
Rasgado de pés no chão,
Dormindo em plena praça.
Assim era a pobre vida,
Dessa infeliz criatura,
Em extremo desalento,
Num antro de desventura,
Exemplo vivo do estado,
Que todos os viciados,
Pode colher em agruras.
Então numa sexta feira,
Em forte noite de frio,
Sem roupa sem agasalhos,
No relento em tal estio,
Em trapos sem cobertor,
Cachacinha espirou,
Da vida se despediu.
Esse é o triste fim,
De quem se arrisca no vicio,
É está sem pára-quedas,
A beira de um precipício,
E dali se atirar,
A vida assim acabar,
Em um total desperdício,
Bela interação da amiga Hull de La Ruente
Triste história aqui contada,
Desta pobre criatura,
Triste exemplo vida errada,
Findada na sepultura,
Do mundo seja bendita,
Que se respeite a vida,
Que se acabe as desventuras.
10/07/2010.