04 - Nun sei donde saiu tanta bixa!

Airam Ribeiro

O cauzo do seu Betão

Virô mania nacioná

In todo canto da nação

As nutiça foi pará

E cuma xegô eu nun sei

Mais um ôinbus xêin de gêy

Xegava naquele lugá.

Na cidade foi xegado

Sem distino eu nun sei

Um ôinbus todo lotado

Vindo do Oitão Vremêi

Ôinbus de turismo inté

Qui nun tinha niuma muié

Xegô lotado de gêy.

Pro cemitéro foi direto

Qui quando na porta parô

Qui viro o trem de concreto

Mininos, foi aquele horrô!!

Muitas bixa dismaiáro

U’as inté dismunhecáro

E foi aquele trobofô.

Tinha eles o mesmo fim

Naquela algazarra sessão

Aqui te esplico sim

Todo o rebuliço em questão

Algumas bixa dismaiô

Quando na estátua pegô

Foi aquela confusão!

E suas mão se alisava

Ali na fria curnixa

E a fila cuntinuava

Nun sei onde saiu tanta bixa

Pensando inté em gravidá

As foto danava a tirá

Para pô nas suas fixa.

A noitinha o ôinbus saiu

Cum distino a Oitão Vremêi

Tanta filicidade sintiu

Aqueles montão de géy

Levando as fotografia

Para tê suas aligria,

Se ingravidô eu nun sei.

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 24/12/2010
Reeditado em 27/12/2010
Código do texto: T2689303
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.