DO FINAL SOMENTE O RUMO

Minha jornada prossegue,

Do final somente o rumo,

A minha alma presume,

Mas a resposta é incerta,

É como olhar numa fresta,

E não ver ao vaga-lume,

Só a luz que tem no cume...

Sabemos que ele alumia,

Sem possuir gerador,

Nem tão pouco estudou,

Sobre esta tal energia,

O universo o dotou,

Para lhe servir de guia,

Como se fosse magia...

Com processo semelhante,

Fui trazido a este mundo,

A minha escolha no fundo,

Me foge da consciência,

Apenas tenho ciência,

Devido a estudos profundos,

Dos meus desejos oriundos...

Reencarnar foi minha escolha,

Talvez muito dolorida,

Para caber nesta vida,

Meu astral se encolheu,

Só vou saber se valeu,

Quando voltar em espírito,

Já isento dos conflitos...

Parece muito estranho,

Mas esta é a melhor vereda,

Segundo Budas, e Vedas,

É o caminho mais provável,

As atitudes louváveis,

Diminuem as incertezas,

E nos devolve a natureza....

Cordéis em septilhas, são estrofes construídas com sete versos contendo sete silabas em cada.

(Miguel Jacó)

01/01/2011 22:06 - Gilson Faustino Maia

Sem possuir gerador,

nem pilha, nem bateria,

na floresta, o vagalume,

voa, embeleza, alumia.

Sua amiga natureza

sabe que a mata é dureza,

deu-lhe, então, luz e magia.

Meu abraço.

Para o texto: DO FINAL SOMENTE O RUMO (T2695525)

muito obrigado Gilson Faustino Maia por esta eximia interação.