A TRAGÉDIA DO RIO DE JANEIRO.

Viu-se ali a natureza
Vingar-se da humanidade,
Matando sem piedade,
Nos causando calafrios,
Centenas de desabrigados,
Milhares desesperados,
No lindo estado do Rio.

Tantos corpos soterrados,
Tremenda calamidade,
Chocou a sociedade,
A tragédia inesperada,
Ceifando rapidamente,
A vida de muita gente,
Dentro de suas moradas.

Pedras, árvores e entulhos,
A descer nas enxurradas,
Bloqueando as estradas,
Levando tudo a eito,
Matou famílias inteiras,
Com a queda das barreiras,
Um genocidio perfeito.

Nem o corpo de bombeiros,
Escapou de tal tormento,
Devido então ao mal tempo,
Que atingiu a região,
Atolados sem saídas,
Três dels perdeu a vida,
Cumprindo sua missão.

Tal tragédia que chocou,
Pessoas do mundo inteiro,
Deixando em desespero,
Quem assistisse tal cena,
Tamanha calamidade,
Deixou as autoridades,
Perdidas em tal dilema.

Todos os orgãos de defesa,
Uniram-se pra ajudar,
Tentando amenizar,
A dor que era demais,
Tantos corpos empilhados,
Em caixões improvisados,
Superlotando os locais.

Só que viveu será capaz,
De narrar o que passou,
Na tragédia que levou,
Seus sonhos e alegrias,
Tristes sem pespectivas,
Temendo por suas vidas,
A sorver triste agonia.

Muitos perderam suas casas,
E os parentes tambem,
Sozinhos sem ter ninguem,
Estão em alojamentos,
Recebendo donativos,
Felizes por está vivos,
Escape de tal tormento.

Os pobres dos animais,
Sem casa no abandono,
Muitos perderam seus donos,
Ficam em busca de um lar,
Parecem sentir a amargura,
Essas pobres criaturas,
Pelos escombros a vagar.

Para muitos foi o fim,
De uma forma sofrida,
Pagando com a própria vida,
Cobrados pela narureza,
Que matou mais de seissentos,
Deixando no sofrimento,
Quem escapou com certeza.

Esse foi mais que um alerta,
Para toda essa nação,
Investir em habitação,
Por todo esse país,
Retirando de tais áreas,
As habitações precárias,
Dando dias mais felizes.

Por onde era florestas,
Só se ver devastação,
Sumiu a vegetação,
Só lama, entulhos e escombros,
Centenas de voluntários,
Com auxílios necessários,
Tiravam corpos nos ombros.

Casas e carros soterrados,
Por toneladas de lama,
Parece servir de camas,
Pra pessoas e animais,
Matando as esperanças
De adultos e crianças,
Sucumbindo em tristes ais.

Três cidades cariocas,
Sem água e sem energia,
Deixando quem assistia,
Sem saber o que fazer,
Deixando tudo ao reverso,
Entulhando vias de acesso,
Aumentando o sofrer.

É um antro de tristezas,
Se ver na televisão,
Desespero e confusão,
Por tanta gente atingida,
Caminhões abarrotados,
De cadáveres congelados,
E outros tantos perdidos.

Em meio a tanta tragédia,
E tamanho desespero,
O geitinho brasileiro,
Parece está sempre ativo,
A desgraça faz a festa,
Com pessoas desonestas,
Desviando donativos.

Pessoas e entidades,
Publicas e particular,
Se empenhando pra salvar,
Desse terrivel tormento,
As cidades atingidas,
Sem água e sem comida,
A perecer no relento.

Janeiro de dois mil e dez,
Jamais será esquecido,
Por este evento sofrido,
Em desastre natural,
Que levou sem piedade,
Vidas de muitas as idades,
No país do carnaval.

20/01/2010.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 21/01/2011
Reeditado em 25/02/2011
Código do texto: T2742746
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