DESENCANTOS

DESENCANTOS

Tomei banho de água fria,

dormi com roupa molhada.

Chorei na minha agonia,

acordei na madrugada.

Semeei felicidade,

mas só nasceu a saudade

na beira da minha estrada.

Amei e fui esquecido.

Faltou vento ao meu veleiro.

Hoje entrego o meu gemido

ao amigo travesseiro.

Meu jardim não tem mais flores,

aonde foram os meus amores?

Valei-me meu padroeiro!

Levo a vida na pirraça,

tocando meu violão,

mas a canção não tem graça,

não me alegra o coração.

Imperador sem império,

minha vida é um mistério,

um mar de desilusão.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 06/05/2011
Código do texto: T2952309
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