Poluição!

Poluição!

Todo poeta tem ajuda lá do céu

Para os males da terra ele contar

Com versos e trovas pra rimar

Divulgando o mau da poluição

Sofre eu, os animais e meu irmão

Com o lixo jogado em alto mar.

Das viagens que fiz em alto mar

Já vi ondas de muito assustar

Já vi peixe boiando a declarar

Morto por não agüentar

Mergulhado na poluição

Aclamando socorro meu irmão

Poluição de quem passa a espalhar

Com lavagens de navios sem precedente

Tirando o sossego aqui da gente

Na areia da praia a desfrutar

A sujeira nos pés que vai ficar

Do resíduo incrustado dos navios

Óleo preto, grosso e agrudado

Com certeza não desse Brasil.

Para apurar esse dilema

E procurar os verdadeiros culpados

É preciso ter muito cuidado

Uma amostra de óleo coletar

Para que logo seja examinado

Conhecido assim o seu DNA

Conhecendo de fato seu DNA

Sabe-se a origem do óleo com certeza

Quem destrói de bandeja a natureza

Não merece viver nesse lugar

Pra quem mora pertinho aqui do mar

Vira e mexe acontece esse fenômeno

De encontrar nossa praia toda suja

com residuo de petroleo a beira mar.

Prefiro ficar a declamar

A beleza que tem no meu sertão

Bom açude que temos pra banhar

Respeitando a natureza e a situação

Sem fazer qual quer tipo de poluição

Nordestino que se presa não da mole

Mas com ele ninguém bole.

Já chega a sede e a fome meu irmão.

É de cortar o coração e

até quando podemos agüentar

Com essa ta da poluição?

Escrito em 20 de maio de 2011, por Orlando Oliveira.