Igrejinha do Sertão


Posso entrar pra esta Igreja
Pra cuidar do monetário 
Que está num relicário?! 
Muito embora, não se veja
Mas sei que alguém almeja 
Com gosto, passar-lhe a mão
Pra sumir deste sertão
Ir morar nalguma praia
Cheia de rabo-de-saia 
E pegar peixe com a mão

Curtindo uma cervejinha
Com os pés na areia quente 
Cercado de muita gente
Olhando para a loirinha
Que bronzeia a bundinha
Sob um sol tão generoso
Que torna o homem fogoso
Co'a cabeça em ruivas chamas
Nem lembra mais dos "proclamas"
De quando religioso

Aldemares, estou contente
E falo, aqui ao seu lado
Que eu gostei do proseado
Vocês são inteligentes
E não têm cabeças quentes
Cada qual vai defendendo
Aquilo que está querendo
Pra melhorar o sertão
Que vive no coração 
Dos presentes e dos ausentes

E isto, faz Deus contente!


Um cheiro da Bahia procês! PAZ.!

Inspirada na Bodega Falida que virou .....e que virou....e ainda está virando.....rsrs

www.recantodasletras.com.br/cordel/2985534

Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 29/05/2011
Reeditado em 29/05/2011
Código do texto: T3000968
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