HÁ QUE SAUDADES ME DAR!

Há que saudades me dar!

Dos tempos de minha infância,

Quando por ignorância,

Fazia algo impensado,

Depois das estripulias,

De minha mãe me escondia,

Para não ser castigado.

Há que saudades me dar!

Dos brinquedos de criança,

Pois não me sai da lembrança,

O que sempre desejei,

De todos os sonhos incríveis,

De vencer, amar, ser livre,

Mas não foi isto que achei.

Há que saudades me dar!

Das pessoas verdadeiras,

Leais não interesseiras,

Que viviam a me guiar,

Do carinho de meus pais,

Que hoje não tenho mais,

Na jornada a me amparar.

Há que saudades me dar!

Da minha adolescência,

Tô certo que a imprudência,

Era certa nessa idade,

Como sei que nessa terra,

É o lugar que todos erram,

Alivia-me a ansiedade.

Há que saudades me dar!

Da vigor da mocidade,

Que não faltava vontade,

De demonstrar as proezas,

De coroar com uma flor,

A conquista de um amor,

Sorrindo por tal beleza.

Há que saudades me dar!

Dos amores que vivi,

Dos desejos que senti,

Que jamais esquecerei,

Mas sei que tudo é passado,

Hoje eu me sinto honrado,

Por tudo que conquistei.

18/06/2010.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 18/06/2011
Código do texto: T3042773
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