RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA-04.
A política brasileira,
É um ninho de tubarão,
Repleta de indivíduos,
Que estão falindo a nação,
Que vestem a fantasia,
Enganando a freguesia,
Escondendo a podridão.
Ver-se tantas pilantragens,
Na política brasileira,
Porem só falta coragem,
Pra mostrar a bandalheira,
Que estão nos bastidores,
Dessa corja de impostores,
Que fraudam a nação inteira.
Nos convênios federais,
Os caras metem a mão,
Pois até nos hospitais,
Eu vos falo com razão,
O fraco morre tentando,
Por que pra esses fulanos,
Pobre não passa de cão.
Cada partido político,
Rotulam suas ideologias,
Criando seus estatutos,
Em sonhos e heresias,
Dizem-se ao lado do povo,
Mas o que trazem de novo,
Pro pobre é pura utopia.
Com essa tal de política,
O que é certo é revogado,
Quando o cara que se elege,
Não se faz de arrogado,
Vira o dono da verdade,
Quando na realidade,
Come a carne e vira o prato.
O trabalhador comum,
É em tudo massacrado,
Enquanto que o político,
Parece ser premiado,
Frauda mente e engana,
Se eleito manda bananas,
De brindes pro eleitorado.
Conchavos e favorecimento,
Na política é uma desgraça,
Criam-se empresas fantasmas,
Que nem existem na praça,
Compram sem licitação,
Com isso afundam a nação,
Enquanto aumentam seu caixa.
Pela lei todo o cidadão,
De sessenta anos de idade,
Não pode arrumar emprego,
Por ser da terceira idade,
Pro político é diferente,
Com oitenta ainda é gente,
Pra governar a sociedade.
Para o cidadão normal,
De plena sã consciência,
São só trinta e cinco anos,
De contribuo à previdência,
Quando fica aposentado,
O salário é tão michado,
Como anúncio de falência.
Mas se o sujeito é político,
A coisa e bem diferente,
Aposentam-se bem cedo,
Algo mais que conveniente,
Com três mandatos apenas,
O político muda de cena,
Aposenta-se legalmente.
Por isso que os candidatos,
Fazem tudo pra ser eleito,
Seja em qualquer esfera,
De vereador a prefeito,
Mesmo pra quem nada fez,
Fica desse mal freguês,
Pra ganhar o outro pleito.
Eu mesmo só queria ver,
Qual seria o ordinário,
Mesmo sendo candidato,
Que se daria ao trabalho,
Gastar enormes quantias,
Sem ter como garantia,
Lucrar com altos salários.
Sem contar com portarias,
Que rodeia esses caras,
E as boladas dos projetos,
Que se sabe não são raras,
Cada projeto aprovado,
O autor ganha dobrado,
Esse é câncer que não sara.
No poderoso congresso,
Tão cheio de coronéis,
Que a mais de trinta anos,
Vem montando seus cartéis,
Cujo ofício verdadeiro,
É deixar para os herdeiros,
Seus postos como troféis.
Veja o coronel Sarney,
Já tem filhos deputados,
Tem netos vereadores,
Nos redutos de seu estado,
Uma filha governadora,
Que profissão promissora!
Por seus herdeiros legado.
É por isso que a política,
É um circulo vicioso,
Passa de pai pra filhos,
Como objeto honroso,
Uma espécie de corrente,
Cada elo pra um parente,
De enganos indecorosos.
A política se conhece,
Por arte de governar,
Inventada pelos gregos,
Para a vida organizar,
Porém o tempo passou,
E a política se tornou,
A arte de trapacear.
Na verdade não são todos,
Que agem dessa maneira,
Mas a grande maioria,
Que seguram tal bandeira,
Entram pensando em crescer,
Nos planos pra se eleger,
Fazem qualquer bandalheira.
Tem cada sujeito torto,
Enganando essa nação,
Se enfiando em projetos,
Prejudicando o povão,
Com tantas coisas horrendas,
Até verbas das merendas,
Fraudam-se a licitação.
É prefeito sendo preso,
E outros sendo cassado,
Secretários fraudulentos,
De honestos disfarçados,
Virou tudo uma baderna,
Tantos desvios de verbas,
E não se pune os culpados.
Só Deus poderá dar jeito,
Nessa raça desonesta,
Quando mandar separar,
A pouca coisa que resta,
Então o eterno juiz,
Vai cumprir o que se diz,
Em sua palavra que é certa.
25/06/2011.