RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA- 05.

Como filho dessa pátria,

Sinto-me na obrigação,

De fazer o meu protesto,

Sem nenhuma distinção,

Estamos no fio da navalha,

A mercê de alguns canalhas,

Que corrompe essa nação.

Já não bastam os calotes,

Pelos políticos aplicados,

Com cada tipo de golpes,

Que nos deixa atordoado,

Com super faturamentos,

Fazem do povo jumentos,

Deixando o pobre lascado.

Todo mundo quando entra,

Em um pleito eleitoreiro,

Usa o mesmo discurso,

Fingindo-se verdadeiro,

Se ganhar tudo vai bem,

Não conhece mais ninguém,

Só o que importa é dinheiro.

Escândalos e mais escândalos,

Ver-se por todo esse país,

Em milhares de processos,

Os órgãos de imprensa diz,

Empilhados em prateleiras,

Um depósito de poeira,

E o pobre sendo infeliz.

A saúde é uma lástima,

Há fraude até em convenio,

Até o SUS que tristeza,

Notamos falta de empenho,

Com tanta fila de espera,

Em petição de miséria,

O pobre vive o desdenho.

Agora são os ministros,

Que aprenderam a fraudar,

Primeiro foi o Palocci,

Que veio a renunciar,

Agora o dos transportes,

O Brasil de sul a norte,

Ver esse mal se espalhar.

Fico triste quando vejo,

Tamanha discaração,

De muitos desses políticos,

Fazendo-se santarrão,

Executarem seus planos,

Tudo debaixo dos panos,

E assim falindo a nação.

É no meio da política,

Que o dinheiro é grosso,

Lá só se fala em milhões,

Seja velho, ou seja, moço,

Chamam-se a classe nobre,

Dando de brinde aos pobres,

Uma corda no pescoço.

Enquanto a população,

Não aprender a votar,

A quadrilha dos Granfino,

Vai ao país comandar,

Será esse o samba enredo,

O povo chupando o dedo,

E vendo a banda passar.

Tem sempre o dedo político,

Nas grandes licitações,

Empossando a bel prazer,

Chefes em quaisquer funções,

Com Diretores e gerentes,

Dando golpes livremente,

Mandando ver nas ações.

É criado um ministério,

A cada dia que passa,

Essas alianças políticas,

Pro país é uma desgraça,

Assim morre a esperança,

Enquanto um enche a pança,

Pra outros sobra à fumaça.

Está pra existir um povo,

Mais besta que o brasileiro,

Que por ter memória curta,

Nunca sai do atoleiro,

Paga pra ser enganado,

Até quando está lascado,

Rir caçoa e faz piseiro.

Ta chegando mais um ano,

De campanha eleitoral,

Em que os políticos ciganos,

Voltam ao ninho afinal,

Tentando enganar o povo,

E vão conseguir de novo,

Isso é mais do que real.

Eu nunca vi um político,

Que quisesse uma vez só,

Pois pra entrar no esquema,

Vende ao pai, a mãe e a avó,

Se ganhar está buiado,

Assim se torna engodado,

Fica do cargo um xodó.

Assim mesmo é a política,

Desse Brasil brasileiro,

Que entra ano e sai ano,

Esse fato corriqueiro,

Enganando e mentindo,

E a quase todos iludindo,

Num carnaval verdadeiro.

11/07/2011.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 11/07/2011
Código do texto: T3088707
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.