RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA-06.
ETA política fajuta,
É essa de nosso tempo,
Fundada nas inverdades,
Dos tais cabeças de vento,
Repleta de enganadores,
Que compram os eleitores,
Com seus falsos juramentos.
Parece que virou moda,
O prender vereadores,
Secretários e prefeitos,
Disfarçados de doutores,
Fraudando as licitações,
E construindo mansões,
Em fraudes são professores.
Isso nos deixa arrasado,
Por ver tanta impunidade,
Dos ladrões engravatados,
Ditos donos da verdade,
Que fazem leis e decretos,
Como bando de insetos,
Roubando a sociedade.
Essa política indecente,
Tão cheia de bandalheira,
Com atos inconseqüentes,
Feitos de toda a maneira,
Que engana o cidadão,
Ta destruindo a nação,
Numa eterna roubalheira.
Parece até ter escolas,
Pra o candidato ensinar,
A mentir abertamente,
E ao coitado enganar,
Traindo sua confiança,
E destruindo a esperança,
Sem se importar com o azar.
Os caras são escolados,
Das faltas não se redimem,
Dão voltas pra todo o lado,
Pra isso não tem regimes,
Estão sempre preparados,
Como bagres ensaboados,
Pra se safar de seus crimes.
São tantas as mordomias,
Gozadas por essa gente,
Com o dinheiro do povo,
Em ações incoerentes,
De apartamento a mansão,
Carro importado e avião,
Com transações indecentes.
Não consigo entender,
Porque tanta liberdade,
Gozada pelos políticos,
Em nossa sociedade,
Basta ser parlamentar,
Apronte o que aprontar,
Tem direito a imunidade.
Já o cidadão comum,
Não tem essas regalias,
Seja por qualquer delito,
Que pratique algum dia,
Vai apodrecer na cadeia,
Fofando o couro na pêia,
A onde a Jeripoca pia.
É por isso que a política,
Tornou-se grande opção,
Pra todo tipo de gente,
Sem nenhuma distinção,
Entra sem nada o fulano,
E com o decorrer dos anos,
De pobre passa a Barão.
Em todo âmbito político,
Ver-se a sujeira estampada,
Pelos que se dizem honestos,
Entrando em coisas erradas,
Em busca de poder e fama,
Jogam seus nomes na lama,
Caem ao longo da estrada.
A profissão de político,
É mesmo de envergonhar,
Pois o sujeito que entra,
Não se importa em gastar,
Os recursos de um país,
Que milhões de infelizes,
Dão o couro pra ganhar.
A política é traiçoeira,
Mantém-se de aparência,
Por isso cada vez mais,
De muitos tem preferência,
Pois nela qualquer bandido,
Entra e é bem acolhido,
Nem precisa competência.
Está patente aos olhos,
As sujeiras desse ofício,
E corrompe as pessoas,
Como se fosse um vicio,
Pra completar a sujeira,
Sempre ocupa a cadeira,
Quem foge do compromisso.
Só não se sabe até quando,
Vai durar esse tormento,
Que o pobre do brasileiro,
Vive a todo o momento,
Selados pela cangalha,
Carregando aos canalhas,
Como se fossem jumentos.
Vem ai dois mil e doze,
Então começa de novo,
Essas estranhas figuras,
Para a vida um estorvo,
Prometendo o que não pode,
Com tanto bafo de bode,
Só pra enganar o povo.
24/07/2011.