TAL DONO...., TAL CÃO! RS,RS,RS..

Vejam só que engraçado,
Falo com sinceridade,
Esse bando de cachorros,
Tão cheio de habilidades,
Acreditem minha gente,
Oh cachorros inteligentes,
Acho que é uma raridade.

Por todas as habilidades,
Resolveram comparar,
Por uma apresentação,
Para a coisa comprovar,
E num pequeno cercado,
Em um certo povoado,
Os cães foram se apresentar.

O cachorro do engenheiro,
O primeiro a ser chamado,
Pegou martelo e tábuas,
Num cantinho separado,
Mostrando-se inteligente,
Construiu rapidamente,
Uma casinha e um cercado.

Todos disseram esse cão,
É um cachorro especial,
Por nome de escalímetro,
Parecia ser sobrenatural,
Diziam todos na cidade,
Nunca vi tanta habilidade,
Em tão pequeno animal.

Veio então o contador,
E chamou o seu cãozinho,
Disse ele ao Cash Flow,
Mostre talento amiguinho,
Ouça o que vou lhe dizer,
Mostre o que sabe fazer,
Mas faça tudo direitinho.

O cachorrinho correu,
Em direção a cozinha,
E trouxe uma sacola,
Com 2 dúzias de bolinhos,
Somou e multiplicou,
Em três fileiras separou,
Todas com oito certinhos.

Foi mesmo de admirar,
Aquela apresentação,
Pois nunca se tinha visto,
Essa façanha em um cão,
Disseram ao contador,
Cuide de seu cão senhor,
Cheios de admiração.

Então apareceu o químico,
E apresentou o seu cão,
Chamando ele de Óxido,
Todo cheio de razão,
Assim instruiu o animal,
Que de uma forma geral,
Fez sua apresentação.

Óxido então caminhou,
E então abriu a geladeira,
Pegou o leite e açúcar,
Banana abacate e pêra,
Botou num liquidificador,
Num instante preparou,
Uma vitamina de primeira.

O povo aplaudiu de pé,
E achou fenomenal,
A arte do tal cachorro,
Dizendo-se colossal,
Deram a nota excelente,
Ouvindo de muita gente,
Vale muito esse animal.

Veio então o informático,
Dizendo eu posso ganhar,
Meu cachorro é o melhor,
Ninguém pode duvidar,
Todo mundo deu risada,
Ele disse meu camarada,
Megabyte vamos lá.

O cachorro bem depressa,
O quarto atravessou,
Subiu em cima da mesa,
Todos os fios verificou,
Pra completar a missão,
Foi direto no botão,
Ligando o computador.

E logo seguida mente,
Sua senha digitou,
Abriu assim os arquivos,
E o antivírus passou,
Abriu o seu face bock,
Navegou no seu Orkut,
Abanou o rabo e sentou.

Que cachorro inteligente,
O povo então exclamou,
Esse é de outro planeta,
E muito impressionou,
Ele parece ser gente,
Confesso sinceramente,
Por tudo que demonstrou.

Chegou à vez do político,
Apresentar o seu cão,
O bicho estava de terno,
Puramente de algodão,
Com raibam invocado,
Com uma pasta de lado,
Com a panca de Barão.

Esse cão era conhecido,
Por nome de deputado,
Sabia ler e escrever,
Tinha o nariz empinado,
Entendia de projetos,
Olha! O bicho era esperto,
Parecia bem treinado.

Gordo de pelo macio,
As unhas bem afiadas,
Uma gravata de luxo,
Parecendo importada,
Sentou-se e foi exigindo,
Quero todos me aplaudindo,
Pois mando nessa parada.

Ele logo deu um salto,
E os bolinhos comeu,
Passou a mão numa jarra,
E a vitamina bebeu,
Fez uma zorra danada,
Deixando a cachorrada,
Sem saber o que se deu.

Como se não bastasse,
Usando sua destreza,
Fez cocô lá na casinha,
Provando ter esperteza,
Fez isso nem se importou,
Veio ao tapete e deitou,
Fez xixi no pé da mesa.

Depois dessa confusão,
Ao quarto adentrou,
Apagou todos os arquivos,
Daquele computador,
Veio pra sala de novo,
Bateu nos outros cachorros,
E a todos impressionou.

Surpreendeu a platéia,
Por tanta capacidade,
Mostrando um titulo falso,
De algumas propriedades,
A todo mundo espantou,
Quando ele declarou,
Possuir a imunidade.

Agora me digam amigos,
Qual o cão mais preparado,
O Óxido ou Escalímetro,
Se o Clash Flow ensinado,
O Mega byte é coisa rara,
Mas nenhum deles se compara,
Ao granfino Deputado.

Cosme B Araujo.
06/06/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 07/06/2012
Reeditado em 14/06/2012
Código do texto: T3710759
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