MEU PEDACINHO DE CHÃO.

Meu amado Ouro Preto,
Berço de meu nascimento,
Na encosta de uma serra,
Chão que resiste o tempo,
Orgulha-me em falar de ti,
Doce terra onde eu nasci,
Onde vivo no momento.

Em tuas lindas florestas,
Com Flora em diversidades,
Babaçus e castanheiras,
De tantas variedades,
Onde a beleza se encerra,
Nas matas que cobre a terra,
Encantos de felicidade.

Quanta alegria eu sinto,
Em contar tua beleza,
Pois não há maior prazer,
Que gozar da natureza,
Respirando um puro ar,
Quando fico a caminhar,
Confirma-se tal certeza.

Como é lindo ver o sol,
A grande bola dourada,
Surgindo de trás da serra,
Por sobre a mata fechada,
Quando se ouve cedinho,
O cantar dos passarinhos,
Despertando a madrugada.

Quando a tarde o mesmo sol,
Parece sumindo no horizonte,
E sentir que a noite chega,
Descambando atrás do monte,
Dessa minha terra querida,
Por muitos tão esquecida,
Recanto dos bandeirantes.

Ouro Preto quanto amor,
Tenho em meu coração,
Sinto um prazer imenso,
Em pra ti cantar canção,
Terra roxa enternecida,
A qual devo minha vida,
Meu pedacinho de chão.

Olho pra ti com orgulho,
Meu Ouro Preto amado,
Esse chão de terra roxa,
Em produção consagrado,
No progresso és criança,
De sonhos e esperança,
No eixo central do estado.

Cosme B Araujo.
11/06/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 11/06/2012
Reeditado em 12/06/2012
Código do texto: T3718280
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