Carapuça só cai como uma luva na cabeça daquela que é culpada

A pessoa que anda com a verdade

Pode ser que não viva um mar de rosas

Mas, portanto se a mesma é mentirosa

Sua vida é um poço de maldade

Em sua mente habita a falsidade

Com a malícia ela está acostumada

Sua sina é viver desconfiada

Maquiando sua culpa ela acusa

Carapuça só cai como uma luva

Na cabeça daquela que é culpada

Como as ondas do mar não tem sossego

Assim vive a pessoa mentirosa

Sua noite de sono é tenebrosa

E seu dia é como nevoeiro

Vive um lôbo em pele de cordeiro

Escondendo-se quando é apontada

Quando fala a verdade é uma piada

Traiçoeira tal qual curva com chuva

Carapuça só cai como uma luva

Na cabeça daquela que é culpada

É melhor viver o céu ou o inferno

Que fingir usando da mornidão

Melhor ser como manda o coração

Da verdade ser sempre subalterno

Sem sentir-se pequeno ou superno

Não sofrer com alegrias disfarçadas

Não viver uma vida de fachada

Nem dormir abraçado com a culpa

Carapuça só cai como uma luva

Na cabeça daquela que é culpada