ora ora, então vejamos,
com coragem e otimismo,
poeta velho de guerra
saiu enfim do ostracismo,
e trouxe coisa antiga
que até me causa um baque,
ninguém sabe hoje em dia,
o que quer dizer "de araque"!

mas eu deixo isso de lado
pra não me aumentar o tédio
se o seu verso cai doente,
a minha rima é o remédio,
um ogã que se respeita,
desaforo não aceita,
em qualquer tempo ou espaço,
da sua flecha, o veneno,
pra mim é café pequeno,
não me atinge, nem me atiça,
e a sua flecha espatifa,
na minha guia de aço,
na peleja não dou trégua,
dou o troco, passo a régua,
e faço o que me compete,
na vida eu sou do bem,
e pra não ferir ninguém
faço chover cotonete!!

o castelo pegou fogo,
os motivos foram tantos,
por onde andam São Beto,
Zé Uóston e FSantos?

AC de Paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 14/03/2013
Reeditado em 14/03/2013
Código do texto: T4188386
Classificação de conteúdo: seguro